pub
Este ano, o Ovar Festa vai ter direito a dois dias de programação musical dedicada aos sons da lusofonia no Parque Urbano, a 12 e 13 de Julho.
Além de Portugal, são mais cinco os países representados numa edição que celebra a liberdade com 11 espectáculos. No primeiro dia as festividades arrancam ao som de Von X DJ e passam pela colaboração entre Sopa de Pedra e Canto Décimo. 12 de Julho é também a data escolhida para mais uma apresentação ao vivo de Lá no Xepangara, projecto que explora as influências da cultura africana na obra de José Afonso através das vozes de Selma Uamusse, Karyna Gomes, Edu Mundo e Fred Martins. Bateu Matou, que lançaram este ano o álbum Batedeira, sobre o qual falaram numa entrevista ao ReB em Abril, são os responsáveis por fechar o primeiro momento da programação com os seus ritmos frenéticos.
O interventivo repertório — que vai de José Mário Branco a Rita Lee — escolhido pelo trio Mais Alto! marca o início do alinhamento pensado para o dia 13 de Julho no Parque Urbano. Seguem-se Nancy Vieira (que nos falou sobre o seu mais recente LP Gente em Abril), Acácia Maior (lançaram Cimbron Celeste no ano passado e vimo-los ao vivo em Fevereiro último no Lux Frágil) e os são-tomenses África Negra, banda incontornável da cena lusófona com mais de 5 décadas de história. À noite, Jorge Palma actua com a sua banda e recebe Sérgio Godinho enquanto convidado especial. O conjunto de músicos de São Paulo que junta afrobeat, música latina ou jazz, Bixiga 70, será um dos pontos altos de todo o evento, que vai terminar na companhia de Branko, visionário produtor que este ano nos brindou com SOMA, trabalho que motivou uma nova entrevista sua à nossa publicação.
Ao longo destes dois dias do Ovar Festa, há também a oportunidade de apanhar muitos dos artistas envolvidos a “Dar à Língua” com Rui Miguel Abreu. O director do Rimas e Batidas será o moderador de uma série de breves conversas com os músicos, algumas delas com a possibilidade de serem transmitidas em directo pelas redes sociais.
pub