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Texto: ReB Team
Fotografia: Martyna Galla
Publicado a: 17/11/2023

Ghosts, o terceiro álbum da pianista e compositora, saiu há um mês.

Hania Rani passa por Lisboa e Porto em Abril de 2024

Texto: ReB Team
Fotografia: Martyna Galla
Publicado a: 17/11/2023

A agenda para 2024 fica ainda mais composta com o anúncio de um par de concertos que vão trazer Hania Rani até Lisboa (Aula Magna, 21 de Abril) e Porto (Casa da Música, 22 de Abril).

É mais um nome da Gondwana Records — editora cujo fundador, Matthew Halsall, passou recentemente por estas páginas numa esclarecedora entrevista — a surgir na rota do nosso país. Depois dos concertos de Hanakiv em Lisboa e Setúbal (hoje e amanhã, respectivamente), é o próprio Halsall quem protagonizará espectáculos na capital portuguesa e na Invicta, datas que surgem no âmbito da edição deste ano do Misty Fest’23. Caso não se verifique nenhum booking de última hora, Hania Rani será a representante da editora que se segue a pisar solo lusitano, ela que no passado mês de Outubro lançou Ghosts, o seu terceiro álbum.

Rani é polaca, vive em Berlim e tem visto praticamente todo o seu output musical ser carimbado pela label inglesa. As suas obras são, também elas, um misto de várias coordenadas, neste caso ao nível do som, já que cruzam os territórios da ambient, do neo-clássico, da contemporânea, do jazz e da electrónica. A mescla tem resultado em produções etéreas e espaciais, umas vezes mais extáticas, outras mais assombrosas. São essas as qualidades que detectamos no seu mais recente Ghosts, um trabalho onde o canto da própria artista assume um papel determinante, ao contrário do que aconteceu nos seus anteriores Esja e Home, complemento perfeito para o seu pianismo que, aqui, se faz mais musculado pelo recurso a sintetizadores.

Inspirada por gente como James Blake, Pink Floyd ou Kate Bush, Hania Rani chega ao terceiro LP notoriamente mais amadurecida, ao ponto de admitir até que este é aquele que pode mesmo ser considerado como o seu primeiro álbum “real”. Taxado em pouco mais de uma hora de duração, Ghosts reflecte a paixão da sua autora por trabalhos longos, que remetam para uma experiência auditiva e não apenas para um conjunto de faixas — “gostaria que as pessoas ouvissem este álbum como um concerto, porque foi concebido desta forma,” refere através de um comunicado. Patrick Watson, Ólafur Arnalds e Duncan Bellamy (de Portico Quartet) são os colaboradores que surgem creditados em algumas das faixas do disco que se manifestará em palcos nacionais em 2024.


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