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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 10/12/2021

Para os pés. Para a cabeça. Para o coração.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de Benny Sings, Jlin, Big Boi & Sleepy Brown, Trista, Moses Sumney e Jeff Parker

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 10/12/2021

Questões familiares não são para aqui chamadas? Bem, alguns artistas nesta lista não partilham dessa opinião, trazendo, de forma directa ou indirecta, esse assunto para o centro da conversa. Mas nem tudo gira à volta disso, obviamente, existindo ainda leveza instrumental, a natureza enquanto parte do espectáculo e um projecto que coloca alguém, e a comparação não é nossa, ressalve-se, no mesmo patamar de Thelonious Monk.

Fora dos destaques, no entanto a reclamar alguma atenção: discos de Rick Ross (Richer Than I Ever Been), Juice WRLD (Fighting Demons), Pi’erre Bourne & TM88 (Yo!88), Alicia Keys (KEYS), Criolo (Nó na Orelha – Instrumental) e Tiwi (5555).



[Benny Sings] Beat Tape II

Os beats sem rumo de Benny Sings acabaram em boas mãos: no segundo volume de Beat Tape, o músico holandês convida ilustres como Oddisee, Marc Rebillet, Kenny Beats, The Koreatown Oddity ou MadeInTYO para se juntarem a ele e não deixarem os instrumentais ganharem pó. Em Novembro, o Rimas e Batidas conversou com o artista da Stones Throw e conferiu as suas habilidades ao vivo na edição deste ano do Super Bock em Stock.



[Jlin] Embryo

Desde 2018, com Autobiography (banda sonora de um espectáculo sobre o bailarino Wayne McGregor), que não ouvíamos novas de Jlin. O arranque de Embryo dá luz a um som novo, igualmente implacável ao de Black Origami, mas sem a percussão percolante que a tipificava. Voltará em “Connect the Dots”, mas o resto do EP é um novo desafio, uma nova proposição de um dos nomes principais do footwork de Chicago hoje.



[Big Boi & Sleepy Brown] Big Sleepover

It’s a Dungeon Family business. Os OutKast já lá vão, mas ainda há uma certa dupla do Sul que reclama respeito pela sua obra e aquilo que podem fazer. Big Boi & Sleepy Brown não recorrem à nostalgia e refrescam o seu repertório em Big Sleepover, reunindo-se com nomes como Killer Mike (que aparece em três faixas) ou CeeLo Green.



[Trista] Tristianismo

Tristany, Trista… e Tristianismo. Há uma família de Mem Martins com o pé no pescoço da música portuguesa. Depois do primeiro abalar-nos com MEIA RIBA KALXA, em 2020, o segundo dá-nos um manifesto dos sentimentos que residem no seu coração e convida os seus Instinto 26 (Julinho KSD — que também se estreou este ano nos projectos de longa-duração –, Yuran e Kibow) para ficarem na rectaguarda.



[Moses Sumney] Live From Blackalachia

Aromanticism græ saem do estúdio e passam para o mundo ao vivo. Em fins de 2020, na Carolina do Norte, Moses Sumney estudou essa tradução sonora, antecipando um período intenso de festivais — atraiçoado por aquilo que já sabemos. Chegou o Verão e o trabalho não foi em vão: foi transposto para disco e vídeo, no grandiloquente Live From Blackalachia.



[Jeff Parker] Forfolks

Lançou o melhor álbum internacional de jazz para Rui Miguel Abreu em 2020, Suite For Max Brown, por isso merece toda a nossa atenção: Jeff Parker está de volta na recta final de 2021 com Forfolks, um disco onde um homem e a sua guitarra eléctrica contam segredos um ao outro enquanto o mundo lá fora os ouve e tenta perceber que códigos são estes que de lá saem.

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