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Depois de ter feito “Gárgulas” com uma participação surpreendente de Conan Osíris, João Maia Ferreira convocou Alex D’Alva Teixeira para o segundo single de O Lobo Um Dia Irá Comer a Lua, o seu novo álbum, o primeiro lançado com o seu nome próprio, que deverá chegar nos próximos meses.
“Impala”, como nos explica João Maia Ferreira, foi um tema “de alfaiate”. “Fiz mesmo por medida para o Alex”, revela. “Nós conhecemo-nos numa iniciativa da ETIC promovida pelo Miguel Ângelo dos Delfins, que nos convidou para fazermos parte de um painel de críticos. A partir daí desenvolvemos uma relação de amizade natural, e rapidamente tivemos a ideia de trabalhar num som juntos. Estando a desenvolver um álbum, pareceu-me a oportunidade perfeita para fazer essa colaboração.”
Combinaram uma data para uma sessão de estúdio, não havendo ainda qualquer ideia definida. “Quando o Alex cá veio, mostrei-lhe algumas bases de instrumentais assim acabadas de fazer, e decidimos pegar naquela de que ele gostou mais. A partir daí foi o processo normal, experimentámos melodias, textos, estruturas, etc., até que chegámos a bom porto e estava uma faixa feita! Foi todo um processo bem descontraído, e surpreendentemente rápido. O bruto da ideia saiu feito na primeira sessão, e depois fizemos mais uma ou duas só para dar aquelas polidelas finais. Uma experiência a repetir!”
Em entrevista ao Observador, João Maia Ferreira já revelou que outros dos convidados do disco serão Keso e xtinto. As faixas foram todas produzidas e compostas por si, embora haja alguns contributos dos parceiros da Munnhouse: Lunn, Kidonov e Beiro. Será um álbum mais introspectivo e politizado em que o espectro sonoro será bastante mais alargado. No Verão do ano passado, o músico natural de Torres Novas tinha dado uma entrevista ao Rimas e Batidas sobre o porquê de querer abdicar do nome artístico benji price, aquando do lançamento do seu primeiro álbum instrumental, Baldio Vol. 1.
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