pub

Texto: ReB Team
Fotografia: NUWANDA
Publicado a: 07/09/2021

Notas azuis (e não só) por esse Portugal fora.

Coimbra recebe uma celebração do JazzNãoJazzPT em Outubro

Texto: ReB Team
Fotografia: NUWANDA
Publicado a: 07/09/2021

A 2 de Outubro, a partir das 16h30, o Jardim Botânico, em Coimbra, acolhe Azar Azar, Bardino, Mazarin e YAKUZA num espectáculo único (e de livre acesso) em torno do JazzNãoJazzPT.

Estávamos a arrancar as últimas páginas do calendário referente a 2020 quando Rui Miguel Abreu, através de um generoso ensaio para o Rimas e Batidas, dava conta de “uma nova geração de músicos interessada em levar o jazz para o futuro“. Na peça, em que então se destacavam os exemplos de Azar Azar, Bardino, Don Pie Pie, Fatspoon, GUME, Mazarin, Narciso, Ossos D’Ouvido, SaiR, whosputo, YAKUZA ou Yanagui, lançava-se para o ar esta ideia de JazzNãoJazzPT, uma linguagem musical que leva o género a outras latitudes menos óbvias — do rock matemático e da electrónica experimental ao hip hop mais cerebral ou até mesmo a outro tipo de coordenadas mais específicas, com especial foco nas memórias culturais dos continentes africano e sul-americano.

Menos de um ano depois, surge o evento JazzNãoJazzPT, fruto de uma curadoria partilhada entre o director desta revista digital e da banda Bardino. A ideia é “criar sinergias entre artistas, público e agentes culturais nacionais essenciais para o desenvolvimento futuro de projetos artísticos sustentáveis” e promover essa tal nova fornada de polivalentes sónicos que estão a fazer de tudo para continuar a desbravar caminhos inéditos dentro da música portuguesa.

Nesta investida inaugural são quatro os projectos que surgem neste revolucionário cartaz: os Bardino, grupo portuense que esta sexta-feira tinge mais uma noite de azul no Lux Frágil, levam Centelha a uma nova paragem; embalados pela recente prensagem do seu disco de estreia em vinil, o AILERON dos YAKUZA promete fatiar as frequências que pairam no ar da cidade estudantil; seja a solo ou ao lado de Maze, em AZAR EP e SUB-URBE Vol.1, respectivamente, Azar Azar é sorte a dobrar para aqueles que só agora estão a dar com a constelação Jazzego; o quarteto que responde por Mazarin fecha as contas para este alinhamento, eles que em 2018 se estrearam com um EP homónimo e, no final de 2020, passaram a operar sob o tecto da Monster Jinx, label pela qual lançaram o seu mais recente Interlúdio.


pub

Últimos da categoria: Curtas

RBTV

Últimos artigos