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Texto: ReB Team
Fotografia: Leonor Fonseca
Publicado a: 07/11/2024

Com orquestra e os Orelha Negra.

Sam The Kid apresenta Beats Vol. 1: Amor pela primeira vez ao vivo

Texto: ReB Team
Fotografia: Leonor Fonseca
Publicado a: 07/11/2024

Sam The Kid apresenta pela primeira vez ao vivo aquele que é um dos seus mais marcantes discos. Beats Vol. 1: Amor, o álbum instrumental que relata através de samples e músicas a história de amor dos seus pais, será apresentado a 31 de Outubro de 2025 no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

Como tem sido habitual, o MC e produtor de Chelas leva uma orquestra e os seus Orelha Negra para concretizar este espectáculo, que irá contar com arranjos de Francisco Ramos. Os bilhetes já se encontram à venda entre os 25€ e os 40€.

Beats Vol. 1: Amor é um disco marcante na história da música portuguesa e do hip hop feito por cá. Foi um dos primeiros álbuns instrumentais de beats a serem editados em Portugal e, na época, este aclamado projecto contribuiu para que Sam The Kid chegasse a outros públicos. 

Produzida na MPC 2000, esta é a banda sonora da história de amor dos seus pais, desde a fase inicial de surpresa e curiosidade à separação, passando pelos arrependimentos e pelo amor que se vive para sempre. Samples jazzísticos, de funk, soul, MPB ou música nacional entrelaçam-se com excertos de conversas, momentos de programas televisivos ou outros sons que Samuel Mira foi resgatar ao seu vasto arquivo sonoro, construído ao longo dos anos.

Editado pela Loop:Recordings em 2002, a partir de um desafio de Rui Miguel Abreu, em 2016 recuperámos o texto que serviu de press-release a este álbum e que tão bem descreve a sua natureza.

“Como não pensar que a música que Sam The Kid ouviu ainda no ventre da mãe está directamente ligada àquilo que ele faz hoje? E a história de amor que percorre este novo disco de Sam The Kid é, obviamente, a história dos seus pais. Contada nos títulos, nos interlúdios, nos pequenos pormenores dos samples, nas entrelinhas… O resto podemos adivinhar ou pelo menos imaginar, não é? As festas de aniversário regadas a soul e MPB, as viagens à praia e o pôr-do-sol-de-postal-ilustrado, a rádio, a televisão. As referências são óbvias, basta ouvir o disco de coração aberto para se perceber.”


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