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Publicado a: 05/09/2017

Étienne Jaumet, Sonic Boom e Céline Audier homenageiam La Monte Young no Teatro Maria Matos

Publicado a: 05/09/2017

[FOTO] Direitos Reservados

Um trio formado por Pete Kember – o músico e produtor britânico que também assina como Sonic Boom, EAR ou Spectrum – Étienne Jaumet – músico e produtor francês, metade de Zombie Zombie que ainda há dias vimos em registo live no âmbito do Lisb-On – e Céline Wadier – artista igualmente de nacionalidade francesa, vocalista e executante de tambura – protagonizará a homenagem ao compositor americano La Monte Young que o Teatro Maria Matos, em Lisboa, receberá já no próximo dia 13 de Setembro.

Juntamente com incontornáveis referências como Philip Glass, Terry Riley ou Steve Reich, o compositor La Monte Young integrou uma guarda avançada que definiu os contornos do minimalismo, corrente erudita que marcou a segunda metade do século XX. Com o seu Theatre of Eternal Music, colectivo que integrou, em diferentes momentos, músicos como Angus Maclise e John Cale (The Velvet Underground), Marian Zazeela, Billy Name ou Jon Hassell, La Monte Young puxou para a sua particular visão musical influências da música clássica indiana, do jazz mais libertário e do serialismo, erguendo uma das mais sólidas obras de vanguarda do século XX.

Juntos, Kember, Jaumet e Wadier – com recurso a sintetizadores analógicos e modulares, tambura e voz – pretendem abordar de forma criativa a obra de La Monte Young tomando-a como ponto de partida para digressões exploratórias pelos recantos mais inexplorados do cosmos.

No press release oficial, o Teatro Maria Matos sublinha: “Não foi preciso conhecer Dreamweapon de Spacemen 3, em 1995, para perceber a importância de La Monte Young na visão que Pete Kember e companheiros tinham da música e do mundo em geral: som circular e hipnotizador, indutor para outras dimensões, entre o cosmos e o coração no oriente. O que conhecemos de Pete Kember, entretanto, com Spectrum, EAR ou Sonic Boom apenas amplifica a sua ligação aos ensinamentos de La Monte Young. Serão as suas máquinas, conjuntamente com as de Étienne Jaumet, outro discípulo, a palpitarem por música circular e auto-regenerativa, fazendo colidir e entrelaçar as ondas com que tecem esta rara colaboração. Céline Wadier, com o seu magnífico canto drumpad e a sua mestria na tambura, é o terceiro e imprescindível elemento em palco, colocando-nos a levitar em sintonia mística com a Índia”.

 


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