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Texto: ReB Team
Fotografia: Isabel Pinto
Publicado a: 28/05/2019

Um Disco para José Mário Branco tem o selo da Valentim de Carvalho.

Ermo e Batida entre os músicos que agradecem a José Mário Branco em novo disco

Texto: ReB Team
Fotografia: Isabel Pinto
Publicado a: 28/05/2019

Um Disco para José Mário Branco saiu na passada sexta-feira através da Valentim de Carvalho. O álbum composto por 16 faixas foi lançado na véspera do 77º aniversário do cantautor português.

Em declarações à SAPO24, Rui Portulez, o produtor de serviço, esclareceu que o projecto “não é um tributo, nem uma homenagem, é um disco de agradecimento”, explicando também o envolvimento do autor de “FMI” e “Inquietação”: “Ele acompanhou [o processo do disco], mas disse logo que não o ia promover. Cedeu todos os direitos da música e fez questão de voltar a dizer que a obra não é dele, é para as pessoas pegarem. Para que não houvesse erros ao tirar de ouvido, que isso chateá-lo-ia mais do que outra coisa qualquer, chegou a enviar algumas pautas com as letras e com as músicas”.



De Ruas a JP Simões, passando por Guta Naki, Camané ou Batida & AF Diaphra (que refizeram “A cantiga é uma arma”), os créditos do disco contém artistas de diferentes gerações. Os Ermo(António Costa e Bernardo Barbosa) são parte da mais recente e atiraram-se a “Eram Mais de Cem”. “O tema chamou-nos a atenção muito pela sua dimensão liliputiana do reino do improvável, do fantástico, quase paranóico”, disse Costa, atirando que “é difícil imaginar um universo moral da música portuguesa que não inclua José Mário Branco”.

Depois do concerto em 2014, na Casa da Música, no Porto, e da edição do disco, em 2019, Portulez, que também é A&R da Valentim de Carvalho, deixou em aberto a hipótese de um segundo volume: “Repertório não falta, este disco pode inspirar a fazer outro daqui a uns anos. Assim de repente, lembro-me de mais dez temas que dão para fazer versões e ainda há outros que ficaram de fora”.


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