A poeta avant-garde Moor Mother e o trio de metal experimental SUMAC anunciaram o seu primeiro álbum em colaboração, The Film, com lançamento previsto para 25 de Abril pela Thrill Jockey.
Juntamente com o anúncio do LP, foi dada a conhecer a faixa de abertura, “Scene 1”, que mostra a poesia visceral de Moor Mother entrelaçada com a distorção textural dos SUMAC. O disco será composto por oito temas e foi gravado no Studio Litho, em Seattle com o engenheiro Scott Evans, e conta com a participação dos vocalistas Kyle Kidd, Sovie e Candice Hoyes. O “filme” é apresentado como um álbum duplo, embalado com uma tira OBI personalizada que foi desenhada por Aaron Turner com base em conceitos artísticos de Moor Mother. Para promover este projecto, SUMAC e Moor Mother vão realizar alguns concertos ao vivo — para já, apenas estão confirmadas um par de datas, na Alemanha e nos Países Baixos.
Moor Mother, nome artístico de Camae Ayewa, é uma artista multidisciplinar, poetisa e musicista que o Rimas e Batidas tem acompanhado de perto, celebrada pela sua abordagem inovadora ao som e à narração de histórias. Conhecida por misturar elementos de noise, spoken word, jazz e hip hop, lançou vários trabalhos a solo aclamados pela crítica — como Fetish Bones (2016), Analog Fluids of Sonic Black Holes (2019) ou Jazz Codes (2022) — que exploram temas de afrofuturismo, justiça social e pedaços marcantes da história negra. Para além do seu trabalho em nome próprio, é membro central do colectivo de free jazz Irreversible Entanglements, onde a sua voz dominante e letras incisivas conduzem as explorações politicamente carregadas do grupo, que evocam sentimentos de libertação e resistência.