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Texto: ReB Team
Publicado a: 28/07/2021

As primeiras amostras estiveram em destaque na rubrica Tiny Desk (Home) Concerts.

Young Thug abraça o Punk

Texto: ReB Team
Publicado a: 28/07/2021

Menos rap, mais Punk: assim será a estética do segundo álbum de Young Thug, cuja edição foi apontada para o dia 15 de Outubro.

Ainda não foram lançados quaisquer singles referentes ao sucessor de So Much Fun (2019). A fintar os métodos tradicionais de promoção, a estrela de Atlanta estreou esta terça-feira, dia 27 de Julho, quatro das faixas de Punk durante a sua passagem pelo Tiny Desk (Home) Concerts. São elas “Die Slow”, “Droppin Jewels”, “Hate The Game” e “Tick Tock”, às quais se juntou ainda “Ski”, uma das suas colaborações com Gunna que embelezam a compilação da sua Young Stoner Life Records, a Slime Language 2, dada a conhecer em Abril passado. Ao seu lado no concerto de 13 minutos estiveram Tim Stewart, Jonny Goood, Tosh Peterson e, claro, Travis Barker, o baterista dos Blink 182 que é, provavelmente, o músico da esfera punk que contabiliza mais aproximações aos campos do hip hop de todos os tempos.

Young Thung esteve ainda em destaque na capa digital da Rolling Stone. A publicação norte-americana partilhou uma contida entrevista ao artista que está prestes a comemorar 30 anos de vida, compensada pelos relatos do jornalista e entrevistador Jeff Ihaza, que passou largas horas ao lado do rapper, enquanto este assinava a papelada para comprar uma casa à mãe ou durante um fumarento jogo de poker.

Apesar de Thug não se debruçar sobre o seu próximo álbum, Ihaza teve a oportunidade de o escutar e descreveu algumas das suas nuances no decorrer do artigo. Sabemos agora que “Die Slow” foi criada há alguns anos durante uma estadia em Itália, deu o mote para o resto do disco e consiste numa reflexão em forma de poema, debitado em registo de spoken word, conforme podemos conferir também na sua prestação para o Tiny Desk. O jornalista nota ainda que, em Punk, “o que se torna mais aparente é a clareza na voz” do seu criador — “Ele passou a carreira a traduzir o que é ininteligível, a fazer a audiência sentir aquilo que não conseguia verbalizar. No seu novo trabalho, ele encontrou forma de comunicar o rico gradiente emocional das suas vibrações em palavras.”


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