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As novidades de Valete não param de chegar: “BFF” é o novo tema do rapper, que volta a ter Baghira na produção e videoclipe da AfroDigital.
Está a ser uma semana recheada de revelações de um dos MCs mais respeitados do circuito hip hop nacional. Primeiro, Keidje Lima anunciou uma parceria de distribuição com a Sony Music Entertainment Portugal, cedendo todo o seu catálogo a uma das editoras major a operar em Portugal — os clássicos Educação Visual e Serviço Público já rodam nas plataformas digitais e os contadores de audições ainda não pararam de subir. A segunda notícia foi o anúncio de um grande concerto em nome próprio, que vai levar Valete ao palco do Capitólio para apresentar ao vivo as suas músicas mais recentes mas também muitos dos seus temas mais antigos, alguns deles que deixarão de fazer parte do reportório que o rapper escolhe para as suas actuações.
Sem Nada Para Fazer No Estúdio é ainda a nova rubrica que hoje estreou no canal que Valete detém no YouTube, um segmento descrito pelo próprio como “pequenos sons que gravo nos intervalos das gravações em estúdio. Nada muito sério, mas algo super divertido para mim que me faz viver os meus tempos de rapper adolescente onde o espírito era mesmo só rimar pelo o amor à rima estética e à rima livre”. No primeiro episódio, Viris “ataca” um beat de Roc Marciano e tece alguns versos combativos, nos quais não são esquecidos as mais recentes críticas que tem recebido pela ligação à Sony.
“BFF” é o segundo passo rumo a Em Movimento, o próximo álbum assinado por Valete que está a ser revelado a conta-gotas, e sucede a “Colete Amarelo”. Na sua mais recente faixa, o veterano rapper contou novamente com a ajuda de Baghira na produção, com quem já tinha trabalhado em “Rap Consciente”, “Poder”, “Samuel Mira” e “O 1º MC Português” — Dino D’Santiago é creditado na pós-produção, Here’s Johnny na mistura, X-Acto e Campos na gravação e Reginaldo D’Alva, Estêvão Antunes, Rosinda Costa e Nedialco Dias nas vozes adicionais.
Em Julho, o Rimas e Batidas esteve à conversa com Valete num jardim em Lisboa.
Valete: “Eu creio que as novas gerações são escravas das visualizações”
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