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Texto: ReB Team
Fotografia: Mariana Vasconcelos
Publicado a: 07/01/2020

A canção sucede a “Planetário”, “Último Mergulho” e “Madrepérola” na lista de avanços do próximo álbum de Ana Fernandes.

“Passiflora”: a “segunda vida” de “Flor de Maracujá” que junta Capicua a Camané e Stereossauro

Texto: ReB Team
Fotografia: Mariana Vasconcelos
Publicado a: 07/01/2020
Está disponível o quarto avanço de Madrepérola: Capicua contracena com Camané e Stereossauro em “Passiflora”, um tema que dá seguimento a “Flor de Maracujá”, faixa que faz parte do alinhamento de Bairro da Ponte. Foi no passado mês de Outubro que Ana Fernandes começou a desvendar os primeiros singles do sucessor de Sereia Louca. “Madrepérola”, a música que oferece o título ao seu próximo disco e que conta com a participação de Karol Conká, foi a primeira a chegar às plataformas digitais, seguindo-se “Último Mergulho”, com Lena D’Água, e “Planetário” nos dois meses que se seguiram, respectivamente. Capicua explicou, em comunicado, que a novíssima “Passiflora” é uma “segunda vida” de “Flor de Maracujá”, a canção que escreveu para Camané interpretar no mais recente álbum do produtor e DJ das Caldas da Rainha, que foi hoje incluído na nossa lista de melhores lançamentos de 2019 a nível nacional. “Desde a primeira vez que ouvi o instrumental tive a certeza que seria meu, mas como entretanto o Camané o escolheu, fiz uma troca com o Stereossauro: eu escrevia a letra para o Camané cantar no disco dele, mas depois faria a minha versão para o meu disco. Assim foi. A letra parte do mote dado pelo sample da Amália – ‘Cantar como quem despe’ para falar da entrega de quem canta por primitiva necessidade e, simultaneamente, por abnegado e derradeiro altruísmo. E desdobra-se, nesta segunda versão, para falar sobre a minha relação com a indústria musical, com a crítica, com a promoção dos discos e a gestão das expectativas que os outros têm em relação ao meu trabalho. Basicamente é a catarse do lado menos romântico do ofício… É um tema emocional, rimado em crescendo como quem canta o fado, que culmina com o refrão do Camané (perfeito), que mantive intacto no fim.” Numa crónica publicada na Visão, em Novembro de 2018, a rapper do Porto revelou ainda a contribuição de uma típica escorregadela na calçada portuguesa para a concepção da canção.

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