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Texto: ReB Team
Fotografia: Rog Walker
Publicado a: 15/06/2022

O jazz americano em força na capital madeirense.

Immanuel Wilkins, Joel Ross e Cécile McLorin Salvant no Funchal Jazz Festival 2022

Texto: ReB Team
Fotografia: Rog Walker
Publicado a: 15/06/2022

Em Julho, nos dias 8 e 9, o Parque de Santa Catarina, no Funchal, recebe concertos de Immanuel Wilkins Quartet, Joel Ross Good Vibes, Cécile McLorin Salvant e a Orquestra de Jazz da cidade & Mário Laginha. Nesse fim-de-semana fica ainda a promessa de jam sessions no Qasbah com a participação dos músicos João Mortágua, Nuno Ferreira, Francisco Brito e Luís Candeias.

Neste regresso à actividade — a última edição do Funchal Jazz Festival aconteceu em 2019 –, a aposta forte passa por dois dos principais responsáveis pelo “novo som da Blue Note“, lendária editora americana. Ross e Wilkins foram ambos destacados nessa peça em que explorávamos o ADN dessa revolução a acontecer: o primeiro foi descrito por João Morado, que assina o texto, como “uma das maiores promessas em ascensão nos circuitos de jazz nova-iorquinos” e um “criativo, irreverente e talentoso”; o segundo é um “um caso sério”, dotado de reconhecido “virtuosismo” e, curiosamente, parte da banda com boas vibrações que o vibrafonista trará à Madeira. Tudo em família, portanto.



Quem também é uma artista a merecer toda e mais alguma atenção é McLorin Salvant, que começou por aparecer no radar do ReB enquanto parte do grupo ARTEMIS, e ainda pelas palavras de Morado, e que depois, dois anos mais tarde, mereceu atenção crítica por parte de Rui Miguel Abreu nas suas Notas Azuis, a propósito do lançamento de Ghost Song, já deste ano e “o seu sexto trabalho em nome próprio que é igualmente a estreia na prestigiada Nonesuch Recordings”. Nesse disco, a cantora embarcou “nessa artística demanda, procurando esbater géneros, percorrendo distâncias que espelham a sua própria experiência multicultural entre a folk mais despojada e uma Broadway reimaginada, entre os blues mais distantes e o jazz mais avançado, entre o que é popular e o que é erudito, entre o cabaré e o salão formal de concertos. Entre, enfim, o que ela aprendeu e o que já procura esquecer, abraçando outras possibilidades”.

Para lá dos eventos principais, há ainda uma programação, de entrada gratuita, no Jardim Municipal entre os dias 4 e 7 de Julho. Ou, por exemplo, workshops: um deles é com Ross, no dia 10 de Julho, domingo. Uma oportunidade a não perder — podem inscrever-se aqui.


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