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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 18/01/2023

O transhumanismo na linha da frente do acto criativo.

Em Wired Dreams, João Pedro Fonseca questiona as relações entre ser humano e máquina

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 18/01/2023

A mais recente criação de João Pedro Fonseca, Wired Dreams, será apresentada ao público este fim-de-semana, dias 21 e 22 de Janeiro, com quatro sessões a decorrer pelas 19h e 20h30 de cada dia, no espaço físico da ZABRA (Rua Alexandre Braga, 15b), a editora sediada em Lisboa que co-fundou e que dirige actualmente com Carincur. A entrada para o evento custa 10 euros e é feita mediante reserva para info@zabra.com, com uma lotação máxima de 15 pessoas por sessão.

Seguindo o mesmo sentido de quebra de fronteiras artísticas a que a Fonseca nos tem vindo a habituar, Wired Dreams procura esbater as linhas entre humanidade e tecnologia, através de uma performance em que o corpo do artista se encontra suspenso e imerso em elementos de robótica, conceito que antecedera em Aparição Horizontal (2021). O recurso a inteligência artificial define fortemente este projecto, sendo elaborada através desta ferramenta a voz da narração da peça, a sua música (com base em lives que o artista realizou em 2022, passando pelo ambient e pelo field recording), ou a interpretação do desenho de luz.

Como é referido no texto descritivo, também elaborado por inteligência artificial, “não é pretendido que a forma humana seja o protagonista mas sim uma parte, desafiando a nossa compreensão tradicional do corpo como o locus da consciência e a convidar a considerá-lo como um aspecto de um sistema maior e interconectado. (…) As máquinas aqui, ao contrário das propostas mais convencionais, não têm um papel de servir, mas criar um mapa, atuarem como um catalisador para uma exploração mais profunda da condição humana.”


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