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Ana Moura é quem vai abrir os concertos de Stromae agendados para os próximos meses por França, Inglaterra e Bélgica.
Casa Guilhermina, o último trabalho da fadista que tem vindo a reinventar o fado — “Ana, quanto do teu fado não será meu também?”, questionava-se por aqui —, vai servir de aperitivo aos concertos do artista belga (que se estreou em Portugal na última edição do NOS Alive) marcados para Bordéus (4 e 5 de Março), Toulouse (21 de Abril), Londres (4 de Maio), Lyon (26 de Maio) e Bruxelas (3 de Junho), no âmbito do seu regresso aos álbuns com Multitude, editado há um ano atrás.
Em entrevista ao ReB, Ana Moura reflectia sobre o cruzamento de influências a partir do fado nesse trabalho que vai ser apresentado em novas casas:
“Interessa-me, por exemplo, a ideia de poder juntar estes dois géneros: o fado, que representa a música portuguesa, e o semba, que representa a música angolana, e de repente falarmos sobre a reconciliação da herança negra no fado, por exemplo. Se esta junção destas duas músicas puder servir para essa narrativa, isso é aquilo que mais me interessa.”
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