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Hip-Hop Fifty é a homenagem promovida pelo grupo Warner Music para, ao longo do ano, celebrar as cinco décadas da cultura erigida em cinco pilares: DJing, MCing, Graffiti, Breakdancing e o indispensável Knowledge.
A campanha vai envolver ainda os universos das artes, da moda e do desporto, e teve a sua primeira concretização numa exposição apresentada durante a semana da 65.ª edição dos prémios GRAMMY. “Universe of Hip-Hop” contou com a curadoria de Cey Adams, designer gráfico de uma série de célebres capas da história do rap (desde Ready to Die de Notorious B.I.G. a Reasonable Doubt de Jay-Z), e contou com imaginário icónico de alguns dos principais impulsionadores do movimento, captado por fotógrafos como Janette Beckman, Danny Clinch, Michael Lavine, Gunner Stahl ou Greg Noire.
Hip-Hop Fifty ganha forma, também, através do documentário 50 Years of Hip-Hop: A Journey Through The Years, cujo trailer já foi disponibilizado e pode ser visto aqui em cima. Em destaque estão os protagonistas das seis décadas que o hip hop já atravessou: desde o “nascimento”, na década de 1970, do pioneiro DJ Kool Herc à primeira canção de rap propriamente dito, “Rapper’s Delight”, dos The Sugarhill Gang; a “era dourada”, nos anos 1980, em que surgiram os primeiros impulsionadores do hip hop enquanto género musical, com Grandmaster Flash, Melle Mel, The Furious Five, Biz Markie, Big Daddy Kane, MC Shan, Roxanne Shante, Marley Marl, Kool G Rap ou DJ Polo em evidência; a década de 1990, marcada pela cerrada divisão entre as costas Este e Oeste dos Estados Unidos da América, formando dois grandes movimentos no rap norte-americano — o gangsta rap da Califórnia e a prolífica escola de MCs nova-iorquinos —, com Notorious B.I.G. e Tupac à cabeça nos respectivos lados; o virar do século, com o “sul a ter uma palavra a dizer”, de Paul Wall a Gucci Mane; a “era dos blogs” a partir da segunda década do século XXI, com especial foco no impacto de artistas como Wiz Khalifa, Meek Mill, Mac Miller ou Curren$y; até à presente década, em que se projecta o “futuro feminino” liderado por figuras como Megan Thee Stallion, Cardi B ou Rico Nasty.
Entre as demais iniciativas previstas para esta campanha anual, destacam-se também as parcerias com a LGND, que tem preparada uma colecção digital designada “Virtual Vinyl”, que inclui desde registos sonoros de alta qualidade de artistas pioneiros no hip hop do catálogo da Warner Music a NFTs; com a equipa de futebol The New York Red Bulls, do campeonato norte-americano Major League Soccer, que fará nascer uma camisola desenhada especialmente para assinalar este marco e, ainda, a caracterização de uma área metropolitana de Nova Iorque para o efeito; ou a edição limitada de alguns discos do catálogo da Warner, materializada pela Vinyl Me, Please, como é o caso de SICK!, o mais recente longa-duração de Earl Sweatshirt, que chega em formato do vinil pela primeira vez já no próximo mês de Março.
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