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Texto: ReB Team
Fotografia: Axel Joseph
Publicado a: 24/08/2022

Rara tipo welwitschia.

Theatro Circo acolhe o regresso de Pongo aos palcos esta semana

Texto: ReB Team
Fotografia: Axel Joseph
Publicado a: 24/08/2022

Pongo volta à acção (ao vivo) já no final deste mês. O Theatro Circo, em Braga, é a sala que recebe a enérgica artista esta sexta-feira, dia 26 de Agosto, para encerrar o ciclo Máquina de Gelados.

O que, à partida, seria uma agenda de sonho para qualquer músico da esfera lusófona estava a revelar-se um pesadelo para a mulher que, em 2008, Portugal aprendeu a amar instantaneamente, depois do clássico dos Buraka Som sistema, “Kalemba (Wegue Wegue)“, ao qual deu voz. Com Sakidila editado em Abril deste ano, a MC teve a oportunidade de ver o seu nome presente em cartazes um pouco por todo o mundo, naquela que seria uma das suas digressões mais ambiciosas de sempre. Em Julho, a falta de condições e planeamento por parte da agência que promove os seus concertos levaram-na a denunciar o caso e a ausentar-se dos palcos por tempo indeterminado.

Foram muitos os amigos e colegas de profissão a apoiarem o acto reivindicativo da luso-angolana e o caso começa agora a dar os primeiros sinais de uma resolução com a actuação de Pongo em Braga a ser dada como garantida pela organização. Recorde-se que, até ao final de Novembro, a cantora tem datas marcadas para o Reino Unido, França, Noruega, Holanda ou Alemanha.



Há uma semana, o Rimas e Batidas fazia um balanço dos melhores projectos com que nos cruzámos durante a primeira metade deste ano. Entre os vários destaques da peça encontra-se Sakidila, o álbum de estreia da inovadora que está a causar mutações na matriz do kuduro, e que foi alvo de uma breve análise por parte de João Mineiro:

“Foram dez anos de luta, determinação e resistência para que aqui chegasse e nos contagiasse com este kuduro poderoso, eletrizante, emotivo e sem fronteiras estilísticas, dançando junto com a kizomba e piscando o olho ao reggaeton. Um álbum feito com a doçura e a determinação de uma voz pronta para conquistar qualquer lugar e que não aceita ser tratada como mercadoria. Depois dos EPs Baia e UWA, Sakidila não deixa qualquer dúvida sobre o voo longo e glorioso a que Pongo parece destinada.”

Dois meses após o disco ter saído, Pongo concedeu ume entrevista a João Spencer e pintou o cenário sob o qual Sakidila foi esculpido:

“A luta para lançar o álbum já vinha de há muitos anos e eu já tinha músicas e temas que tavam na gaveta; claro que foram aperfeiçoadas com o encontro e conexão com os produtores e toda a equipa que fez parte do álbum, mas, sim, já tinha uma ideia do que é que eu queria apresentar neste disco. Queria apresentar todas as minhas facetas enquanto artista e a team com quem trabalhei ajudou-me imenso a colocar todas essas minhas ideias da forma como estão colocadas, desde os produtores até aos artistas que colaboraram e que fizeram featuring comigo – foram uma conexões cruciais.”


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