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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/01/2025

Não percam o comboio.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de Mac Miller, Busta Rhymes, Epic131, Blacksea Não Maya, Mão Morta e himalion

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/01/2025

2025 já funciona a todo o vapor para a indústria musical e o final de cada semana vai-se mostrando mais e mais movimentado ao nível dos lançamentos de novos discos. Hoje há duas lendas americanas e quatro projectos da esfera nacional em destaque, cobrindo uma vasta área sonora que vai do hip hop à chamber pop.

E não faltam outros terrenos para desbravar nos dias que se seguem. Mantenham debaixo do radar os projectos editados por MARO & NASAYA (LIFELINE), BaianaSystem (O Mundo Dá Voltas), Logic (Aquarius III), The Pro-Teens (MF TEEN: Your Concurrence In The Above Is Assumed), Ela Minus (DÍA), Sila Lua (Danzas de Amor y Veneno), Wiley (Boom Bap Vol 5), Chiminyo (Your Time), Brendon Moeller (Blue Moon), OMB Peezy (Drifting Away), Terrestrial Access Network (AC4LA), Voice Actor & Squu (Lust 1), Jae Skeese (40 Hours), Victoria Canal (Slowly, It Dawns), Son Lux (Risk of Make Believe), U.e. (Hometown Girl), Napoleon Da Legend & JR Swiftz (Great Minds), Kid Wild (Distro Kid), Songhoy Blues (Héritage), Amayo (Lion Awakes) e Benjamin Lackner (Spindrift).


[Mac Miller] Balloonerism

O segundo álbum póstumo de Mac Miller sai a dois dias de se assinalar aquele que seria o seu 33º aniversário. Originalmente gravado entre 2013 e 2015, durante a era que rendeu ao malogrado rapper os discos Watching Movies With The Sound Off, Delusional Thomas, Faces e GO:OD AM, este trabalho de 14 faixas apresenta-nos uma fusão entre rap, jazz e neo-soul, com colaborações com artistas como Thundercat, SZA ou Delusional Thomas, um dos alter-egos a que Miller deu voz ao longo da carreira. A acompanhar o LP há uma curta-metragem de animação realizada por Samuel Jerome Mason, disponível no Amazon Prime Video, que oferece uma exploração visual surrealista inspirada nesta nova fornada de música.


[Busta Rhymes] Dragon Season… The Awakening

Dragon Season… The Awakening marca o regresso do “dragão” que Busta Rhyme nos apresentou no álbum de 2012, Year of the Dragon. Incluindo faixas como “Unleash Me” e “Do the Busabus Pt. 2”, que o veterano de Nova Iorque estreou no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, este EP surge dois anos após BLOCKBUSTA e dá continuidade ao legado de rimas e flows dinâmicos com que Busta Rhymes foi agraciando a cultura hip hop nos seus quase 40 anos de actividade. Com um total de seis temas, este disco serve para antecipar o longa-duração Dragon Season e regista produções de Roc Marciano, Nottz ou Rockwilder.


[Epic 131] Imprevistos

Inspirado por grandes nomes do MCing nacional como Sam The Kid e Regula, Epic 131 é um rapper e produtor oriundo da Linha de Sintra que começou a gravar os primeiros temas de forma caseira aos 12 anos. Hoje com um leque de influências bem mais abrangente, graças a todos os sub-géneros que foram surgindo entretanto, como o trap, o drill ou o jersey club, chega hoje ao terceiro projecto de longa-duração, Imprevistos, sucedendo a Custa a Acreditar de 2023. Neste novo trabalho, Epic131 relata os episódios mais marcantes dos últimos dois anos da sua vida através de uma escrita sincera, que vai do egotrip à introspecção.


[Blacksea Não Maya] Despertar

Partindo de onde Máquina de Vénus nos tinha deixado em 2020, os Blacksea Não Maya, que são agora um projecto conduzido quase a 100% por apenas DJ Kolt, trazem-nos Despertar. Com um pé na tradição do tarraxo e outro num futuro recheado de possibilidades, da EDM ao trap, este conjunto de nove malhas promete não deixar ninguém indiferente na pista de dança, como é já, aliás, marca de água da editora lisboeta que o carimba, a Príncipe Discos.


[Mão Morta] Viva La Muerte

Em 2024, os Mão Morta queriam casar as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril com as suas próprias quatro décadas de carreira através de Viva La Muerte, um projecto que se reflecte quer em disco, quer numa digressão pelos palcos com uma proposta multidisciplinar. O plano foi empurrado para 2025 e o álbum, gravado em Setembro último nos Arda Recorders, já cá está fora, seguindo-se agora um período de estrada que arranca já amanhã, 18 de Janeiro, no Theatro Circo, em Braga. Neste novo repertório, a banda minhota recupera o legado de gente como José Mário Branco e Zeca Afonso, tentando encontrar soluções para os problemas da sociedade que nos atormentam no presente.


[himalion] WYSIATI

WYSIATI traduz-se para “what you see is all there is”, um conceito criado por Daniel Kahneman que procura explicar a tendência humana em construir a “melhor história possível” apenas com a informação disponível, sem considerar aquilo que é desconhecido, conforme nota um comunicado enviado por himalion à redacção do ReB. Não se assumindo como um artista a solo nem como uma banda, este projecto de Aveiro parte da individualidade de Diogo Sarabando mas só se resolve com recurso a uma comunidade que existe em torno do criativo, que o ajudou a chegar até este exuberante disco que cruza os campos da chamber pop com os da indie folk. Entre os vários convidados presentes na ficha técnica, destacam-se JT Bates (que já colaborou com Bon Iver, Taylor Swift ou Ed Sheeran) ou a australiana Indira Elias.

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