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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 04/02/2019

Puro L sobre “Bom Lugar”: “É o abrigo onde preservamos o que realmente importa e recebemos quem vem por bem”

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 04/02/2019

Puro L lançou um novo episódio de OHME Sessions no arranque deste mês. “Bom Lugar” é o tema em destaque na rubrica mensal do rapper e Zim é o convidado, com ThePlanBeats a assumir novamente o papel de produtor.

OHME Sessions é a grande aposta de Puro L para o ano de 2019, uma série musical em que pretende publicar uma nova canção todos os meses — e convidados à mistura. O projecto aparece depois da edição dos dois trabalhos mais importantes para Daniel Silva: Último Mortal, o álbum de estreia, saiu em 2015, e Old Fashion, EP a meias com Dekor que foi dado a conhecer em 2017.

O Rimas e Batidas falou com o rapper de Penafiel acerca deste novo “Bom Lugar”.



Que “Bom Lugar” é este que retratas no novo episódio da tua OHME?

O “Bom lugar” é o abrigo onde preservamos o que realmente importa e recebemos quem vem por bem. Tenho vindo, naturalmente, a escrever muito sobre isso. Entendo que está relacionado com a maturidade e com o facto de te aperceberes, à medida que vais vivendo e conhecendo mais, que o mais importante é mesmo estares acompanhado de “quem te ama e quem te liga”, se possível num lugar que também te transmita boas energias. Foco nas coisas boas… Parece óbvio, mas raramente o concretizamos.

Voltaste a contar com a ajuda do ThePlanBeats e adicionaste o Zim à equação. Já o conhecias? O que é que viste nele que te poderia ajudar a complementar a vibe deste tema?

O Zim é um mano com quem já escrevi algumas páginas bonitas. Era fã da banda dele (NAD) no Myspace, já produziu pra mim na “Distúrbio“, e já tinha rimado (e produzido também) comigo no tema “Independente[mente]“. Além disso, foi também o responsável pelo vídeo do meu singleO Último Mortal“. Na verdade, não estamos juntos tantas vezes como gostaria… É o tipo de pessoa de quem só ouves coisas boas quando surge nas conversas. Além disso, artisticamente, é um criativo de excelência e tem uma abordagem ao rap muito semelhante à minha. Encaixou que nem uma luva no tema e, no fundo, convidá-lo para fechar a “Bom lugar” foi uma boa desculpa para o ter cá em casa e abrirmos uma garrafa.

Que reacções tens tido face a este teu novo projecto? Olhando mais especificamente para o primeiro episódio, que já teve tempo suficiente para ser digerido pelo público, foi de encontro às tuas expectativas?

Foi de encontro às minhas expectativas. O feedback tem sido muito positivo e sinto que, de alguma forma, as OHME Sessions trouxeram algo diferente, e tornaram-se numa proposta válida para te dar a hipótese de consumires algo que não possas dizer que é “mais do mesmo”. Na verdade, o que pretendia era gerar engagement com quem segue o projecto. Interessa-me mais a atenção com que o produto é saboreado do que a quantidade de vezes que é “mastigado”.


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