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As plataformas digitais vão receber no dia 1 de Abril o próximo disco de Dillaz, intitulado Oitavo Céu, e do qual já se conhecem os singles “Conto“, “Galileu“, “Juvena” e “Maçã”. Tiago Marinho assina a capa do longa-duração.
Numa carta digital que aterrou hoje no nosso e-mail, alguém que “conhece Dillaz de perto” começa por redigir uma retrospectiva à carreira do artista da Madorna, lembrando os “golos de fazer lembrar o Maradona” e dos primeiros versos gravados que carburaram como consequência das rivalidades com os bairros vizinhos. Fast forward para o presente, Dillaz chega a 2022 como um dos mais respeitados MCs da praça nacional, mesmo tendo em conta que a última vez em que presenteou a cultura com vários temas de uma assentada já data de 2016, altura em que nos mostrou o seu Reflexo num álbum, um par de anos após a estreia clássica nos trabalhos originais, com Cria Actividade.
Um featuring com Regula e outros dois com Lhast, passagens pela direcção da revista CAIS ou pela rubrica de culto pós-pandemia de Bruno Nogueira e uma mão cheia de faixas avulso cuidadosamente doseadas — das quais apenas “1100 Cegonhas” parece estar riscado do alinhamento de Oitavo Céu — foi tudo o que tivemos por parte de Dillaz nos passados seis anos. Nos cadernos do rapper não deverão faltar histórias para contar, ele que durante todo este período foi pai por duas vezes.
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