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A próxima digressão de Luís Vicente arranca na próxima semana e vai leva-lo novamente a percorrer vários pontos da Europa, desta vez a conduzir um quarteto que conta com os contributos de John Dikeman, William Parker e Hamid Drake.
O primeiro concerto para de hoje a uma semana, 4 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Seguem-de datas no De Singer (Antuérpia, dia 5) e Jazz Federation Hamburg (Hamburgo, dia 13) antes do regresso a Portugal para mais um par de espectáculos — no Douro Jazz (Vila Real, dia 14), Mark Sanders fará a vez de Hamid Drake, enquanto que no Festival Jazz ao Centro (Coimbra, dia 15) o quarteto do dia anterior vira trio devido à ausência de John Dikeman. A tour termina em Zurique, no Moods, dia 17, novamente com a formação original reunida.
Luís Vicente é um dos músicos portugueses mais conceituados no circuito internacional do jazz e tem-se desdobrado em inúmeras iniciativas ao longo dos anos, que já o levaram a deixar a sua marca em largas dezenas de discos, tendo em alguns deles contado com a participação de John Dikeman, saxofonista norte-americano sediado nos Países Baixos, como aconteceu no seu mais recente House In The Valley, editado em Janeiro deste ano e por aqui analisado à lupa — primeiro com uma entrevista, depois com uma crítica e ainda sob a forma de reportagem. Já William Parker e Hamid Drake (entrevistados enquanto dupla para o ReB em 2022) são duas das maiores autoridades da música improvisada à escala global, tendo já contracenado com Vicente e Dikeman em disco — Goes Without Saying, But It’s Got To Be Said foi editado pela JACC Records em 2020.
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