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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/05/2023

Desbunda cósmica.

Kamaal Williams é o primeiro nome avançado para o Matosinhos em Jazz’23

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/05/2023

Dia 16 de Julho há encontro marcado com Kamaal Williams no Coreto do Parque Basílio Teles. O concerto é de entrada gratuita e insere-se na programação do próximo Matosinhos em Jazz.

Despontou no seio da Brownswood Recordings quando surgiu ao lado de Yussef Dayes em Black Focus, em 2016. Após esse importante capitulo inaugural na sua saga discográfica, Kamaal Williams fundou a sua própria Black Focus Records e é por lá que tem concentrado todos os seus esforços ao nível da carreira a solo, que já lhe gerou um par de discos — primeiro The Return (2018), depois Wu Hen (2020). Ambos os trabalhos valeram-lhe fortes aplausos por parte da crítica especializada e originaram um certo culto em torno do seu nome, ao ponto de ser até um artista requisitado no país onde o jazz nasceu, os Estados Unidos da América, onde já tocou, por exemplo, a convite da revolucionária Jazz Is Dead, tendo agora em vista uma pequena digressão nesse lado do globo agendada para Setembro.

À imprensa já começaram a chegar notas de que o músico e compositor de Londres está neste momento a preparar um terceiro álbum, mas os detalhes estão todos a ser guardados para serem revelados mais tarde. No meio de toda esta incógnita, há algo que podemos dar como praticamente garantido: o próximo LP de originais de Williams deverá dar continuidade à exploração de uma sonoridade cósmica que tem despontado com especial força no Reino Unido, fruto do aparecimento de uma nova geração em cena que já está completamente embrenhada na cultura beat, que se manifesta através de um jazz assente em batidas inspiradas pelas mentes mais inventivas das culturas do hip hop e da electrónica. E basta ver em que consistiram as suas escolhas musicais quando foi convidado a inscrever o nome na saga DJ-Kicks, em 2019, tendo misturado no mesmo alinhamento gente como Kaidi Tatham, Karriem Riggins, DJ Harrison, Max Graef, Tenderlonious ou Budgie — tudo grandes cérebros dessa ciência rítmica avançada que tanto gostamos.

Depois de ter passado pelo Jardim Sonoro, em Lisboa no ano passado, o mago das teclas regressa ao nosso país para integrar o Matosinhos em Jazz na sua edição de 2023, que “tem tudo para ser a melhor de sempre do festival”, conforme nota Fernando Rocha, vereador da Câmara Municipal de Matosinhos, num comunicado enviado às redacções. A coisa promete e dentro de breve a organização pretende avançar com mais datas e nomes para o cartaz deste ano.


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