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É possível que não reconheçam o nome “JPEGMAFIA”, mas ainda vão a tempo de apanhar a “onda”. O artista norte-americano tem dois concertos marcados em Portugal: 10 de Abril no Ginjal Terrasse, Almada, e 13 de Abril na Bang Venue, Torres Vedras. Os franceses Daisy Mortem acompanha-no nas duas datas.
Imaginem um encontro entre os Death Grips, o Lil B e os Shabazz Palaces. O resultado dessa junção seria o autor de Veteran, o álbum que o colocou nas bocas do mundo — a Pitchfork deu-lhe 7.7. Um xamã tresloucado que vive com um pé na Internet e o outro na realidade e junta samples de Ol’Dirty Bastard, Travis Scott ou a voz feminina que introduzia The Edge, lutador de wrestling. No final, tudo parece ter sido feito para conviver em harmonia no peculiar universo sónico de JPEGMAFIA.
Com doses industriais de ironia e humor (atentem a títulos como “Panic Emoji”, “DJ Snich Bitch Interlude” ou “I Cannot Fucking Wait Until Morrisey Dies”) no seu “armamento”, Barrington Hendricks, o nome verdadeiro do músico, é o pacote completo: produz, mistura e masteriza. Deathbomb Arc, label que já editou projectos de Death Grips ou clipping., assina Veteran por baixo. Preparados para a guerra?
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