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Texto: ReB Team
Ilustração: Travassos
Publicado a: 17/01/2023

As infinitas possibilidades do som.

Festival Rescaldo volta a juntar jazz e electrónica no mês que vem

Texto: ReB Team
Ilustração: Travassos
Publicado a: 17/01/2023

Este ano, o Rescaldo vai acontecer entre os dias 15 e 19 de Fevereiro, com mais de uma dezena de concertos e um workshop escalados para diferentes salas lisboetas.

A 13ª edição do certame arranca no aquário da Galeria Zé dos Bois. Dia 15 tem espectáculos de João Carreiro & Mariana Dionísio (que apresentam RÉQUIEM “num formato improvisado, despido e frágil, onde exploram questões formais e tímbricas, entre o temor e a beleza”), Poly Vuduvum (o som electro-acústico de Diana Policarpo e Marta Von Calhau! casa o improviso através das palavras com batidas subterrâneas) e Bezbog (a dupla composta por David Machado e Dora Vieira lançou Dazhbog há um ano pela Favela Discos).

À segunda sessão agendada para 2023, dia 16, o Rescaldo toma conta das DAMAS. Os primeiros a entrar em cena são Tiago Sousa & Joana de Sá, que responderam afirmativamente ao convite lançado pela organização para estrearem em palco um projecto a quatro mãos. Ao longo dessa noite, Ndr0n, Quendera e Violeta animam a pista com o seu Algorave by Not Binary Code, um espectáculo audiovisual com música de dança e imagens futuristas feitas com código em tempo real.

O Teatro do Bairro Alto é o espaço que se segue. A programação para o dia 17 de Fevereiro começa com o concerto de Cândido Lima, um dos grandes compositores da música de vanguarda nacional e cuja carreira se tem mantido na obscuridade. Logo a seguir, André Gonçalves, Violeta Azevedo, Maria da Rocha & César Burago dão vida a mais uma actuação que nasce de uma encomenda feita pelo festival.

Já dentro das portas do MAAT, dia 18, a sessão arranca ao início da tarde através do workshop para crianças “Shhhh… Bong! Piii, Zuuu! Vamos Fazer Música Concreta!”, que dará a oportunidade aos participantes de vestirem a pele de compositores de música concreta ao usar sons captados em seu redor. No campo das performances, podem contar com Vasco Mendonça & Drumming GP (editado recentemente pela Holuzam, Play Off vai fazer-se escutar no Rescaldo) e Menino da Mãe & Coro (música que, nas palavras da organização, “é electrónica mas orgânica, é punk mas new age, é noise mas pop filigrânica”).

Antes do pano cair, o certame passa ainda pela St. George’s Church, no dia 19. A cerimónia de despedida inicia ao som de Raw Forest, alte-ego de Margarida Magalhães, autora de música imersiva influenciada por nomes como Brian Eno, Steve Reich ou Philip Glass. O último a subir ao palco é o incontornável contrabaixista e compositor Carlos Bica, que no Rescaldo’23 protagoniza uma rara aparição a solo.


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