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Mr. Morale & The Big Steppers é o título do próximo longa-duração de Kendrick Lamar. O disco já tem data de lançamento: 13 de Maio é o dia em que o mundo pára para o ouvir.
O anúncio, que chegou poucos dias depois do quinto aniversário de DAMN., não precisou de uma complexa campanha de marketing para meter toda a gente a falar: bastou um retweet (com oklama.com lá colado) a uma publicação que afirmava que ele estava “oficialmente reformado” para meter a máquina a mexer. Quando se entrava no site, a informação vinha num registo semelhante àquele que Michael Jordan usou em 1995 para anunciar que estava de volta.
E o que esperar de um artista que tem desafiado as expectativas a cada trabalho? Em 2020, Marcus J. Moore, autor do livro The Butterfly Effect: How Kendrick Lamar Ignited the Soul of Black America, dizia-nos o seguinte:
“Há uma coisa que eu sei sobre ele: ele ouve. Apesar de ele não dizer nada, ele ouve. Muito. Se tivesse de adivinhar, eu diria que ele vai voltar com algo numa linha mais hardcore de hip hop. Acho que ele vai voltar com algo da linha da Griselda. Ou algo tipo Pink Siifu, uma mistura estranha de punk-rock-rap.
Essa é a cena: pode ir para qualquer um dos lados. Mas acho que ele vai descair mais para algo do estilo Westside Gunn, loops lentos e versos sombrios.”
Lançadas em 2021, “range brothers” e “family ties“, ambas do álbum The Melodic Blue de Baby Keem, o primo e seu colega na pgLang, são as participações mais recentes que conhecemos, mas ambas parecem apontar para uma vontade de se incluir no universo enquanto convidado do que a deixar pistas para o que aí vem em nome próprio.
Tal como o próprio anunciou em Agosto do ano passado, este será mesmo o seu último projecto pela Top Dawg Entertainment.
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