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Publicado a: 29/06/2015

Duas noites, 5 artigos: reportagens e pontos-de-vista no ReB que não podes perder

Publicado a: 29/06/2015

Telheiras, Baixa de Lisboa e Loulé. Três pontos distintos em Portugal, um sem-número de espectáculos que ficam na memória da cultura sónica do país. O Rimas e Batidas marcou presença nestes acontecimentos, símbolo das novas sonoridades que estão despontar nas ruas, nos café-teatro, nas pistas de dança, um pouco por todo o continente lusitano. Foi uma maratona de palavras batidas no teclado, testemunhos escritos de vivências marcantes que partilhamos convosco. Porque a música é mesmo isso: deixa-nos tatuado na mente momentos de uma vida e influencia-nos no amanhã.

Estes são os artigos que vos oferecemos no último fim-de-semana, registo dos acontecimentos de Lisboa ao Algarve que permanecerão na memória do ReB e de todos nós.

 


prof_jam_zona_t_finest_2015_bruno_martins

[Zona T, finest: saúdem os filhos da terra]

Não houve greve de metropolitano que impedisse Telheiras, um dos recantos de Lisboa, de receber no seu principal espaço verde uma palpitante celebração hip hop. Zona T, finest, como reportado pelo Bruno Martins, levou Slow J pela primeira vez a um palco – e que bela actuação para um estreante! – e ProfJam, filho da terra e afiliado da ASTROrecords, a juntar os tropas no seu território e a levar à sua gente as rimas influenciadas por uma vida em Telheiras.

Ler aqui.

 


mobb_deep_lisboa_2015_3_fhmelim©Francisco Henrique Melim

[Mobb Deep: Lisboa virou Queensbridge]

De Telheiras para o Santiago Alquimista, numa das colinas lisboetas, para receber o duo nova-iorquino Mobb Deep. “Receber” soa a pó-de-talco na descrição daquilo que foi o incendiário acolhimento e a singela e fervorosa homenagem que Portugal prestou a Havoc e Prodigy, O espaço underground, fumarento, do café-teatro foi pequeno para albergar tanta gente, o que só o tornou perfeito na recriação do ambiente vulcânico de um concerto de street rap. Entre o público e os MCs havia um metro de distância e uma série de segurança em redobrados trabalhos para conter a fúria emotiva do crowd, principalmente quando “Shook Ones” soou nos speakers. Memorável.

Ler reportagem de Ricardo Miguel Vieira aqui.

 


batida_cm_loule©CM-Loulé

[Batida e as políticas da dança: quando o ritmo não ofusca as ideias e propulsiona a revolução]

Um pulo de Lisboa até Loulé onde Rui Miguel Abreu reportou sobre o festival de músicas do mundo MED. Na realidade, mais do que reportagens, o director desta vossa casa trouxe-nos reflexões sobre a batida luso-africana que escutamos hoje tanto nas colunas de um qualquer carro a passar na rua de Lisboa, como nas pistas-de-dança. Há uma ideia revolucionário que se solta a cada grave gordo que se solta destas sonoridades e Pedro Coquenão aka Batida é uma desses mensageiros. “A electrónica não tem necessariamente que ser hedonista e despir-se de mensagens políticas.” O mote para um ponto-de-vista que se impõe.

Ler aqui.

 


 

noite_principe_boiler_room_2015_3_rmvieira©Ricardo Miguel Vieira

[Noite Príncipe x Boiler Room: Lisboa a dançar a sua própria batida]

Por falar em Batida e no universo sónico luso-africano: em Lisboa, no Musicbox, a Noite Príncipe (residência mensal da família da editora) teve mais uma escaldante madrugada de electrónica dispersa por ritmos kuduro, batida lisboeta, influências de uma África que fala português. Além disso, foi transmitida para o mundo inteiro através da Boiler Room TV, motivo pelo qual a noite contou com a presença dos nomes de peso da label: DJ Marfox, Nervoso, Maboku, Blacksea Não Maya. Também pela mesa dos aparatos passaram DJ Nunex e Famifox, DJ NinOo, Puto Anderson e a estreante Nídia Minaj. O Ricardo Miguel Vieira esteve por lá e trouxe-nos a história que se conta desta verdadeira revolução sónica que saiu dos guetos da capital e chega hoje a todo o globo.

Ler aqui.

 


Marfox_02©Ricardo Miguel Vieira

[DJ Marfox e as políticas da dança (II): a integração pelo ritmo e a transformação de Portugal]

DJ Marfox anda imparável. Ainda na Sexta-feira estava no Musicbox como uma espécie de embaixador maior da Noite Príncipe x Boiler Room e no Sábado já actuava no palco do festival MED. O rapaz da Quinta do Mocho anda imparável, de agenda preenchida, porta estandarte da batida de Lisboa. O fim-de-semana foi repleto de espectáculos que ficarão registados como definidores de uma era. Hip hop tuga do bairro, vedetas maiores do género num cubículo lisboeta e a electrónica luso-africana a cruzar o continente. “A transformação de Portugal” está a acontecer e o Rimas e Batidas dá-vos o testemunho dessa redefinição cultural portuguesa.

Ler ponto-de-vista de Rui Miguel Abreu aqui.

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