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Já foi revelada a programação para a edição deste ano do Artes à Rua, que regressa a Évora no dia 13 de Julho e estende-se até 5 de Setembro. À semelhança da estreia do certame, no ano passado, o hip hop volta a estar representado no festival O Bairro com actuações de Dealema(23 de Agosto/ Praça do Giraldo), Allen Halloween (24 de Agosto/ Praça do Giraldo), Chullage(24 de Agosto/ Praça do Giraldo) e Papillon (23 de Agosto/ Praça do Giraldo).
Com mais de 20 anos de história no panorama hip hop em Portugal, o colectivo dealemático continua a apresentar o seu valioso catálogo de quatro álbuns, tendo feito até uma mini-digressão com a Pérola Negra Band nos primeiros meses deste ano.
Passaram quatro anos desde a edição de Híbrido, o último registo de longa-duração assinado por Allen Halloween. Ainda assim, o legado da “Bruxa” ofereceu-lhe uma posição de destaque no circuito do rap português, com os seus três discos a servir de fonte para o repertório que escolhe para atacar os palcos nacionais com alguma regularidade. Na espera por Unplugueto, o tão aguardado trabalho acústico, não faltam motivos para continuar a acompanhar o MC lisboeta, que lançou temas como “Na Porta do Bar”, “Crescer” ou “Meu Querubim” e colaborou com Fuse, Landim ou Krazye Loko.
Da Margem Sul para todo o país, Chullage foi um dos primeiros grandes casos do rap português a utilizar a palavra como arma para derrubar os muros impostos pela sociedade. Depois da estreia em 2001 com Rapresálias… Sangue, Lágrimas, Suor, Nuno Santos brindou-nos ainda com os álbuns Rapensar e Rapressão, antes de arrancar com o projecto de spoken word AKapella47.
Rui Pereira começou por dar cartas no colectivo de Mem Martins GROGNation, ao lado dos colegas Nastyfactor, Harold, Prizko e Neck, tendo assinado versos para inúmeros temas do grupo. Em 2018 estreou-se a solo com o LP Deepak Looper, que contou com Slow J na produção executiva e lhe abriu portas para alguns dos maiores palcos do nosso país nesta nova aventura em nome próprio. “Aceso” é o mais recente single de Papillon.
Mynda’Guevara, Selma Uamusse e Emmy Curl são outros nomes que também entram nas contas da programação do “não-festival que reforça o posicionamento de Évora como candidata a Cidade Europeia da Cultura 2027”.
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