O Bandcamp está de volta à luta e apresenta mais uma forma de apoiar o mercado musical independente. Desta vez, os espectáculos virtuais são a grande cartada da plataforma de música.
Um elemento importante nesta equação é: tem de se pagar bilhete para assistir a estes concertos, factor crucial para se valorizar o trabalho de todos os profissionais que se viram confrontados com cancelamentos e adiamentos desde que o COVID-19 apareceu.
“Quando a pandemia eliminou uma das principais fontes de rendimento dos músicos, nós começámos imediatamente a trabalhar em maneiras de ajudar os artistas e as editoras no Bandcamp — não existiríamos sem eles. Nós começámos as Bandcamp Fridays, um dia de cada mês em que renunciamos à nossa parte das receitas, e até agora arrecadámos 35 milhões de dólares em apenas oito dias (e adiciona-se a isso os 126 milhões de dólares que os fãs pagaram, via Bandcamp, aos artistas desde que a pandemia começou). Bandcamp Live é o próximo passo no nosso esforço para ajudar a comunidade a prosperar nestes tempos loucos. O streaming nunca vai substituir a experiência de ver performances ao vivo, mas acreditamos que é a próxima grande cena, e que vai proporcionar aos artistas uma ferramenta poderosa para conectar com os seus fãs — agora, e quando o Covid ficar para trás e pudermos voltar a desfrutar novamente da magia da música ao vivo”. As palavras são de Ethan Diamond, CEO da empresa.
Se o Bandcamp facilita a vida a todos com o seu interface de fácil compreensão, o Rimas e Batidas tenta (ou tentou, para se ser mais correcto) ajudar mais um pouco: releiam o “manual” de Manuel Rodrigues com quatro formas de melhorarem o vosso directo.
E já há concertos na agenda: Madison McFerrin, Eyedress, Frente Cumbiero, Clap Your Hands Say Yeah, AroMa e Cloud Nothings são alguns dos nomes confirmados para os próximos meses.