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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 15/03/2019

O sucessor de Pruridades será editado até ao final deste trimestre.

Ângela Polícia apresenta novo álbum ao vivo no gnration

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 15/03/2019

Ângela Polícia tem em mãos um novo disco e, antes da sua edição, planeada para chegar ainda no presente trimestre, sobe ao palco do gnration, em Braga, este sábado, dia 16 de Março, para o apresentar ao vivo na companhia dos OPENFIELD Creativelab. A actuação acontece no âmbito do ciclo Trabalho da Casa, que visa promover a criação e apresentação de novos trabalhos de artistas locais.

Depois de amadurecer na companhia dos Bed Legs, Fernando Fernandes foi uma das apostas de Razat na sua Crate Records. Nasceu assim o projecto Ângela Polícia, que em 2017 nos dava o seu primeiro fruto: Pruridades fez brilhar um diamante que se encontrava escondido no underground bracarense, criado num recipiente onde reside uma mescla de punk, dub, bass ou trap, confeccionada seguindo as instruções do hip hop, género camaleónico capaz de adoptar múltiplas sonoridades sem nunca perder a sua essência.

Apesar de editado ainda no início de 2017, o álbum de estreia de Ângela Polícia resistiu ao tempo e fez-se soar mais alto do que muitos dos lançamentos nacionais que lhe seguiram nesse ano, levando o Rimas e Batidas a inclui-lo nos10 melhores álbuns da temporada.

Após o disco assentar, pudemos apanhar Fernando Fernandes em vários palcos nacionais para a sua apresentação, chegando a abrir concertos para gente como Shabazz Palaces ou Signor Benedick the Moor. Editorialmente, o projecto Ângela Polícia apenas surgiu em colaborações pontuais, como aconteceu ao lado do brasileiro Gabe, do nortenho Beiro ou, mais recentemente, de RIOT, ex-Buraka Som Sistema, parceria essa que aguardamos religiosamente para que veja a luz do dia. Ainda assim, o polivalente músico de Braga não parou: além de ter dado continuidade à caminhada dos Bed Legs, estreou uma faceta pop sombria e sensível com O Amante Negro, integrou o colectivo rap-rock OSSO e manteve-se activo dentro do Projéctil, cooperativa artística independente e local.


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