No dia 20 de Março, Alex Barck vai representar os Jazzanova na primeira Golden Sessions no Pérola Negra. Pedro Tenreiro e Gusta-vob2b Nunno Carneiro completam o cartaz do evento.
Fevereiro ainda vai levar Nídia, Viken Arman, Aleksi Perala ou David Mayer até ao clube portuense mas há já uma das datas de Março do Pérola Negra que deve ser mantida debaixo de olho. Alex Barck, um dos membros do colectivo Jazzanova, desloca-se à cidade Invicta para assinar um DJ set em nome do grupo que em 2018 editou The Pool.
A Alexander Barck juntam-se Claas Brieler, Jürgen von Knoblauch, Stefan Leisering e Axel Reinemer na formação dos Jazzanova, o conjunto de DJs e produtores que deu uma nova oportunidade ao jazz para se manter dançável nos anos 90, transpondo-o para o universo da electrónica, mais próximo assim das tendências que viriam a ditar a estética padronizada na música moderna.
In Between, o álbum de estreia dos Jazzanova, apenas chegou em 2002, já depois de uma travessia inicial do grupo no lançamento de singles e EPs. À data, a banda somou mais dois LPs ao seu catálogo e ainda um sem número de edições de menor envergadura, tendo ainda visto a sua música ser remisturada por nomes como Feiertag, Wenkelmut, Atjazz ou Midnight Marauders.
O legado de Alex Barck e companhia em manter o jazz relevante estende-se ainda à Sonar Kollektiv, a editora que o grupo fundou para carimbar o seu próprio material e apoiar os artistas emergentes que continuariam a carregar a tocha. Gilles Peterson, Dixon, Dimlite, Âme, Fat Freddy’s Drop, Benny Sings e The Black Seeds são alguns dos muitos nomes que passaram pela editora alemã, um marco na cena nu-jazz que ao longo dos anos acolheu nomes como The Cinematic Orchestra, Bonobo, Amon Tobin, Thievery Corporation, José James ou Parov Stelar.
