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Está já aí à porta o primeiro vislumbre da versão portuguesa do Sónar, que terá lugar em Lisboa nos dias 8, 9 e 10 de Abril com uma programação multifacetada que se foca no som, na tecnologia e numa forma progressiva de colocar em contexto e ligar essas duas áreas.
Numa conferência de imprensa realizada no último dia de Março na Praça, espaço localizado no Hub Criativo do Beato, a equipa responsável por esta importação do festival, que começou em Espanha e que, entretanto, já passou por Tóquio, Hong Kong, Buenos Aires, Istambul e Reiquiavique, voltou a falar sobre as especificidades da edição portuguesa (que foi sendo adiada por causa da pandemia), contando ainda com a presença de Enric Palau, fundador do Sónar Barcelona, e Antònia Folguera, programadora do Sónar +D.
Da Enchufada à Príncipe, de Phoebe a Photonz, de EU.CLIDES a Violet ou de André Gonçalves a Francisco Vidal, o talento nacional está em grande foco. “Temos esse dever e faz parte da programação. E é transversal. Quer seja na parte das artes, quer seja nas talks, quer seja na música”, explicou a co-curadora Patrícia Craveiro em breves declarações ao Rimas e Batidas.
Nessa apresentação aos jornalistas, a parte mais aprofundada foi o Sónar D+ pela voz de Folguera, que não se coibiu de mostrar entusiasmou por aquilo que programou: a encomenda feita a Alessandro Cortini ou a mostra do trabalho da Forensic Architecture sobressaíram nesses momentos de excitação. A programadora confidenciou ainda ao ReB que este é o “maior Sónar +D a par de Barcelona”.
A propósito desta vinda do evento para território nacional, o Rimas e Batidas abordou, em ensaio, a obra de Arca a partir da série KiCK e entrevistou o músico americano Thundercat. Para lá dos artistas anteriormente mencionados, há ainda passagens confirmadas de Richie Hawtin, Stingray 313, Bicep, Floating Points, IAMDDB e, entre outros, Leon Vynehall por salas como Pavilhão Carlos Lopes, Centro de Congressos de Lisboa ou Coliseu dos Recreios.
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