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Actualização: por motivos alheios à Holuzam, a apresentação do livro vai decorrer na loja da Flur.
Este sábado, dia 28 de Janeiro pelas 16 horas, a Holuzam apresenta a fanzine Cliché Música, uma obra dedicada à efémera editora com o mesmo nome e que esteve em actividade no início da década de 80.
O encontro acontece precisamente no espaço original onde esteve sediada a Cliché Música, uma loja que vendia roupa assinada por Maria Helena Redondo e discos de alguns projectos que chegavam através de amigos e familiares. É no número 7 da Rua dos Caetanos, no Bairro Alto, que a própria Maria Helena Redondo se junta com os restantes sócios desse antigo negócio, Rui Pavão e João Pinto Nogueira, para recuperarem as histórias que a Holuzam eternizou em livro no passado mês de Dezembro, ao mesmo tempo que prestam uma homenagem à já desaparecida Vera Futscher, outras das fundadoras.
Estabelecida no arranque dos anos 80, a Cliché Música chegou ao fim ainda mal tinha começado a caminhar, tempo que, ainda assim foi suficiente para deixar uma grande marca no panorama alternativo da música portuguesa, estabelecendo os moldes daquilo que hoje temos em conta como uma editora independente, no mais verdadeiro sentido do termo. A sua história cruzou-se com a da Holuzam graças a Belzebu, trabalho seminal dos Telectu — o último a entrar no catálogo da Cliché, em 1983, foi o primeiro a ser (re)editado pela label que nasceu em 2018 no seio da Flur Discos.
Além da já referida fanzine, a loja da Flur tem também disponíveis para venda alguns dos discos que sobraram do stock original da Cliché Música. São eles Temporary Music 1 (de Material), Odyshape (de The Raincoats) e The Sound Of The Sand And Other Songs Of The Pedestrian (de David Thomas & The Pedestrians).
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