pub
Dino D’Santiago transformou EVA em EVA (onti y oji), dando uma uma roupagem completamente nova ao seu álbum de estreia.
No dia em que celebra 41 anos de idade, é o público do cantautor de Quarteira quem recebe uma valente prenda. EVA, o primeiro LP da carreira de Claudino Pereira, foi recriado em estúdio para se aproximar ainda mais do actual registo do artista que, como facilmente notamos em trabalhos mais recentes como KRIOLA e BADIU, se encontra completamente enraizado numa estética beat com ginga de Cabo Verde. 10 anos após o lançamento da versão original, EVA (onti y oji) foi esculpido com a ajuda de habituais parceiros de produção, Ndu Carlos e Seiji, e reflecte a evolução sonora que a voz de “Nova Lisboa” tem vindo a protagonizar quer em discos como nos palcos.
Nos passados dias 24 de Novembro e 6 de Dezembro, Dino D’Santiago celebrou o legado de EVA em palcos de Lisboa e Porto, respectivamente, bem próximo da sua massa adepta, num par de espectáculos em que, além do formato de concerto, foi também possível assistir a uma curta-metragem documental assinada por Chris Costa, que deu a conhecer os sítios e as gentes que inspiraram o artista para a concepção desta sua obra. No dia 19 de Julho de 2024, Dino leva este novo EVA (onti y oji) até à 20ª edição do Cool Jazz, em Cascais.
Ao longo das últimas semanas, no YouTube, algumas destas novas versões das canções de EVA têm estado a ganhar vida em peças audiovisuais. Entre elas, a que mais se destaca é “Djonsinho Cabral”, já que foi captada no telhado do Palácio da Cultura Ildo Lobo, em Praia, Santiago (Cabo Verde), juntamente com a lendária banda Os Tubarões, autores do tema em questão que foi gravado pela primeira vez num disco homónimo ainda na década de 70.
pub