pub

Texto: ReB Team
Fotografia: Sebastião Santana/Versus
Publicado a: 13/03/2020

Mantimentos preciosos.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de Jay Electronica, Four Tet, Nazar, Pharoah Sanders, Don Toliver e CHIKA

Texto: ReB Team
Fotografia: Sebastião Santana/Versus
Publicado a: 13/03/2020

[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.
[Pharoah Sanders] Live In Paris O legado de John Coltrane ficou bem entregue nas mãos de Pharoah Sanders. O saxofonista de Little Rock, Arkansas, deixou a sua marca em discos como Meditations ou Ascension, com Trane enquanto líder de banda, antes de deixar a sua própria marca de compositor de vanguarda no catálogo da Impulse!. Um ano após editar Love in Us All, o último trabalho pelo selo californiano, ficou registada uma passagem de Sanders pela Maison de la Radio, em Paris, hoje editada pela Transversales Disques. Live In Paris contem recriações de temas como “I Want To Talk About You” e “Love Is Everywhere”, tocados ao lado de Danny Mixon (piano e órgão), Calvin Hill (contrabaixo) e Greg Bandy (bateria).
[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.
[Nazar] Guerrilla Nazar, o novo peso-pesado da Hyperdub, é de Angola: origens bem plasmadas no seu álbum de estreia, mas não de forma patriótica. Guerrilla é um olhar incisivo sobre a guerra civil que assolou o país depois da independência em 1974 — uma era impossível de destrinçar da história familiar do artista, cujo pai foi, durante o conflito, general pela UNITA. Neste primeiro registo, que o catapultou para cobertura detalhada do The Guardian, tece uma permutação áspera, revoltada do kuduro com que cresceu.
[Pharoah Sanders] Live In Paris O legado de John Coltrane ficou bem entregue nas mãos de Pharoah Sanders. O saxofonista de Little Rock, Arkansas, deixou a sua marca em discos como Meditations ou Ascension, com Trane enquanto líder de banda, antes de deixar a sua própria marca de compositor de vanguarda no catálogo da Impulse!. Um ano após editar Love in Us All, o último trabalho pelo selo californiano, ficou registada uma passagem de Sanders pela Maison de la Radio, em Paris, hoje editada pela Transversales Disques. Live In Paris contem recriações de temas como “I Want To Talk About You” e “Love Is Everywhere”, tocados ao lado de Danny Mixon (piano e órgão), Calvin Hill (contrabaixo) e Greg Bandy (bateria).
[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.
[Four Tet] Sixteen Oceans O último disco de Four Tet pode ter saído em 2017, mas o homem sob a máquina continuou em torrente criativa. Kieran Hebden editou dois singles — um dos quais, sustentado num sample de Nelly Furtado, contornou o globo em DJ sets —, e concebeu um EP para acompanhar uma exibição da pintora Anna Liber Lewis, para não falar do longa-duração que produziu para Neneh Cherry e do seu próprio álbum ao vivo, documento duma tour que se pareceu estender por anos. Sixteen Oceans já está na calha desde Abril de 2019, aquando do lançamento do single “Teenage Birdsong”, pedaço de microhouse naturalista que resume este décimo longa-duração do músico inglês.
[Nazar] Guerrilla Nazar, o novo peso-pesado da Hyperdub, é de Angola: origens bem plasmadas no seu álbum de estreia, mas não de forma patriótica. Guerrilla é um olhar incisivo sobre a guerra civil que assolou o país depois da independência em 1974 — uma era impossível de destrinçar da história familiar do artista, cujo pai foi, durante o conflito, general pela UNITA. Neste primeiro registo, que o catapultou para cobertura detalhada do The Guardian, tece uma permutação áspera, revoltada do kuduro com que cresceu.
[Pharoah Sanders] Live In Paris O legado de John Coltrane ficou bem entregue nas mãos de Pharoah Sanders. O saxofonista de Little Rock, Arkansas, deixou a sua marca em discos como Meditations ou Ascension, com Trane enquanto líder de banda, antes de deixar a sua própria marca de compositor de vanguarda no catálogo da Impulse!. Um ano após editar Love in Us All, o último trabalho pelo selo californiano, ficou registada uma passagem de Sanders pela Maison de la Radio, em Paris, hoje editada pela Transversales Disques. Live In Paris contem recriações de temas como “I Want To Talk About You” e “Love Is Everywhere”, tocados ao lado de Danny Mixon (piano e órgão), Calvin Hill (contrabaixo) e Greg Bandy (bateria).
[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.
[Jay Electronica] A Written Testimony A esperança é a última a morrer. Jay Electronica surgiu em 2007 com a mixtape Act I: Eternal Sunshine (The Pledge) antes de se ter aliado ao veterano Just Blaze, dois anos depois, para um par de “amostras” de skill — “Exhibit A” e “Exhibit C” até se fizeram ouvir ao vivo na passada edição do Iminente, quando MC e produtor assinalaram espectáculos a solo no mesmo dia do certame curado por Vhils. 2010 levou o rapper de Nova Orleães até à Roc Nation, de Jay-Z, e a promessa de um álbum de estreia durava desde então. Não vale a pena pensar agora em teorias porque A Written Testimony já aí está e recomenda-se: gravado durante 40 dias e 40 noites, com a supervisão (e inúmeros versos não-creditados) do autor de 4:44, o disco tem grande parte da sua produção assegurada pelo próprio Jay Electrónica, estando No I.D., The-Dream, Travis Scott, The Alchemist, AraabMUZIK, Hit-Boy ou Swizz Beatz entre os criativos envolvidos na construção dos temas.
[Four Tet] Sixteen Oceans O último disco de Four Tet pode ter saído em 2017, mas o homem sob a máquina continuou em torrente criativa. Kieran Hebden editou dois singles — um dos quais, sustentado num sample de Nelly Furtado, contornou o globo em DJ sets —, e concebeu um EP para acompanhar uma exibição da pintora Anna Liber Lewis, para não falar do longa-duração que produziu para Neneh Cherry e do seu próprio álbum ao vivo, documento duma tour que se pareceu estender por anos. Sixteen Oceans já está na calha desde Abril de 2019, aquando do lançamento do single “Teenage Birdsong”, pedaço de microhouse naturalista que resume este décimo longa-duração do músico inglês.
[Nazar] Guerrilla Nazar, o novo peso-pesado da Hyperdub, é de Angola: origens bem plasmadas no seu álbum de estreia, mas não de forma patriótica. Guerrilla é um olhar incisivo sobre a guerra civil que assolou o país depois da independência em 1974 — uma era impossível de destrinçar da história familiar do artista, cujo pai foi, durante o conflito, general pela UNITA. Neste primeiro registo, que o catapultou para cobertura detalhada do The Guardian, tece uma permutação áspera, revoltada do kuduro com que cresceu.
[Pharoah Sanders] Live In Paris O legado de John Coltrane ficou bem entregue nas mãos de Pharoah Sanders. O saxofonista de Little Rock, Arkansas, deixou a sua marca em discos como Meditations ou Ascension, com Trane enquanto líder de banda, antes de deixar a sua própria marca de compositor de vanguarda no catálogo da Impulse!. Um ano após editar Love in Us All, o último trabalho pelo selo californiano, ficou registada uma passagem de Sanders pela Maison de la Radio, em Paris, hoje editada pela Transversales Disques. Live In Paris contem recriações de temas como “I Want To Talk About You” e “Love Is Everywhere”, tocados ao lado de Danny Mixon (piano e órgão), Calvin Hill (contrabaixo) e Greg Bandy (bateria).
[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.Lá fora reina a incerteza e o perigo. Este é o primeiro de (muito possivelmente) vários finais de semana com propostas culturais a serem canceladas um pouco por todo o país. Por precaução, a DGS recomenda-nos ficar o máximo de tempo possível por casa para que se evite a propagação do COVID-19 em Portugal. Mas nunca estaremos sós. Os artistas continuam a dar-nos mantimentos musicais para aguentar os dias que se seguem e hoje há, literalmente, de tudo um pouco. Jay Electronica salvou-nos de uma espera que dura há mais de 10 anos e deu-nos finalmente a conhecer o seu álbum de estreia, criado praticamente a meias com Jay-Z. Sixteen Oceans, de Fout Tet, vai permitir-nos viajar num veleiro pela electrónica sem sair de casa. Os cenários de Guerrilla inspiraram Nazar num novo capítulo do seu “rough kuduro”. Uma gravação ao vivo de Pharoah Sanders, de 1975, viu hoje a luz do dia. Don Toliver lançou Heaven Or Hell pela Cactus Jack Records, de Travis Scott. INDUSTRY GAMES é o EP de estreia da rapper CHIKA e tem a chancela da Warner Records. Fora do “quadro principal”, Lil Uzi Vert (Lil Uzi Vert vs. The World 2), Jack Harlow (Sweet Action), Curren$y & Fendi P (Smokin’ Potnas), Clear Soul Forces (ForcesWithYou) e Shabaka and the Ancestors (We Are Sent Here By History) picam o ponto e apresentam propostas válidas para ter em atenção nos dias que se avizinham.
[Jay Electronica] A Written Testimony A esperança é a última a morrer. Jay Electronica surgiu em 2007 com a mixtape Act I: Eternal Sunshine (The Pledge) antes de se ter aliado ao veterano Just Blaze, dois anos depois, para um par de “amostras” de skill — “Exhibit A” e “Exhibit C” até se fizeram ouvir ao vivo na passada edição do Iminente, quando MC e produtor assinalaram espectáculos a solo no mesmo dia do certame curado por Vhils. 2010 levou o rapper de Nova Orleães até à Roc Nation, de Jay-Z, e a promessa de um álbum de estreia durava desde então. Não vale a pena pensar agora em teorias porque A Written Testimony já aí está e recomenda-se: gravado durante 40 dias e 40 noites, com a supervisão (e inúmeros versos não-creditados) do autor de 4:44, o disco tem grande parte da sua produção assegurada pelo próprio Jay Electrónica, estando No I.D., The-Dream, Travis Scott, The Alchemist, AraabMUZIK, Hit-Boy ou Swizz Beatz entre os criativos envolvidos na construção dos temas.
[Four Tet] Sixteen Oceans O último disco de Four Tet pode ter saído em 2017, mas o homem sob a máquina continuou em torrente criativa. Kieran Hebden editou dois singles — um dos quais, sustentado num sample de Nelly Furtado, contornou o globo em DJ sets —, e concebeu um EP para acompanhar uma exibição da pintora Anna Liber Lewis, para não falar do longa-duração que produziu para Neneh Cherry e do seu próprio álbum ao vivo, documento duma tour que se pareceu estender por anos. Sixteen Oceans já está na calha desde Abril de 2019, aquando do lançamento do single “Teenage Birdsong”, pedaço de microhouse naturalista que resume este décimo longa-duração do músico inglês.
[Nazar] Guerrilla Nazar, o novo peso-pesado da Hyperdub, é de Angola: origens bem plasmadas no seu álbum de estreia, mas não de forma patriótica. Guerrilla é um olhar incisivo sobre a guerra civil que assolou o país depois da independência em 1974 — uma era impossível de destrinçar da história familiar do artista, cujo pai foi, durante o conflito, general pela UNITA. Neste primeiro registo, que o catapultou para cobertura detalhada do The Guardian, tece uma permutação áspera, revoltada do kuduro com que cresceu.
[Pharoah Sanders] Live In Paris O legado de John Coltrane ficou bem entregue nas mãos de Pharoah Sanders. O saxofonista de Little Rock, Arkansas, deixou a sua marca em discos como Meditations ou Ascension, com Trane enquanto líder de banda, antes de deixar a sua própria marca de compositor de vanguarda no catálogo da Impulse!. Um ano após editar Love in Us All, o último trabalho pelo selo californiano, ficou registada uma passagem de Sanders pela Maison de la Radio, em Paris, hoje editada pela Transversales Disques. Live In Paris contem recriações de temas como “I Want To Talk About You” e “Love Is Everywhere”, tocados ao lado de Danny Mixon (piano e órgão), Calvin Hill (contrabaixo) e Greg Bandy (bateria).
[Don Toliver] Heaven or Hell A digressão primaveril de arenas em que Don Toliver vai acompanhar The Weeknd pode estar em risco — mas o seu primeiro álbum já não aguarda novas ordens. Heaven or Hell foi anunciado pelo rapper de Houston há apenas três dias e sai pela chancela de Travis Scott, Cactus Jack Records. O dono de Astroworld surge na lista de colaboradores ao lado de Offset, Sheck Wes e Kaash Paige;‌ a produção coube a WondaGurl e Mike Dean.
[CHIKA] INDUSTRY GAMES Directamente do Alabama, com 23 anos, a rapper CHIKA tem participado em alguns jogos da indústria. O que a separa dos colegas, contudo, é a paixão; assim o conta na faixa-título do seu primeiro EP. Falamos da mesma voracidade que a fez, em 2016, chamar Kanye West (que se confessava então apoiante de Trump) à atenção num freestyle. Depois das palavras de apreço de Cardi B, Missy Elliott ou Erykah Badu, ou ainda a presença num anúncio da Calvin Klein, INDUSTRY GAMES é a sua verdadeira demonstração artística.

pub

Últimos da categoria: Curtas

RBTV

Últimos artigos