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Três anos depois do primeiro capítulo, Raze está de volta com o segundo volume de Chop Norris. É o sétimo trabalho de originais do produtor de Tomar e levou-o a estabelecer colaborações com uma dúzia de outros protagonistas.
Ruze, Aitor Snows, Vácuo, João Pestana, Óssio, Farrusco, Cara Rara, Tá Clean, Ró Alvez, Capitão, Allexia e Mr. Razor foram os artistas convidados para este projecto. “Este segundo volume foi acontecendo naturalmente mas foi quando fiz o convite ao Vácuo e ao Óssio que comecei a formalizar o projecto e a fazer os restantes convites”, explica Raze ao Rimas e Batidas. “Mas faixas como ‘Terra’ e ‘Celebração’ já estavam na gaveta.” Esta última, aliás, foi construída toda no mesmo dia, a partir de uma jam session em estúdio.
Para Raze, o único critério na escolha dos participantes tinha de ser o “skill”. “E obviamente que os temas que se abordem seja algo com que me identifique.” Os convites, explica, vieram muito no seguimento dos “últimos trabalhos do Vácuo”. “Acabei por conhecer o trabalho dele e, depois, por arrasto, o do Pestana e do Óssio.”
Em termos instrumentais, ainda que não tenha sido intencional, o disco contou com “beats mais experimentais e algo mais jazzy”. “Todos os chops são notórios, alguns são tocados de forma mais despreocupada, e isso remete para algo live.”
Raze confirma ao Rimas e Batidas que está a preparar um terceiro volume de Chop Norris (sendo que as gravações até já começaram) e que tem planeada uma beat tape. Além disso, a “curto prazo”, pretende lançar uma série de vídeos onde irá “mostrar o processo de criação dos beats deste volume”.
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