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Texto: ReB Team
Fotografia: Christopher Bouchard
Publicado a: 03/02/2023

Electrónica sem barreiras nem fronteiras.

Primeira edição do festival menor acontece em Coimbra este mês

Texto: ReB Team
Fotografia: Christopher Bouchard
Publicado a: 03/02/2023

O Teatro Académico de Gil Vicente recebe uma série de concertos agendados para o último fim-de-semana do mês. O menor arranca dia 24, numa sexta-feira, com actuações de KMRU & Aho Ssan e Jonathan Uliel Saldanha.

A proposta do novo festival de Coimbra, com curadoria de Alexandre Lemos, passa por apresentar “um programa centrado no impulso inicial que deu origem à música eletrónica”, especialmente direccionado para os “amantes da música eletrónica mais vertiginosa”, segundo comunicado oficial.

No espectro de “artistas que não cabem no cânone dominante” bem podem encaixar KMRU e Aho Ssan, que levam a palco o seu mais recente trabalho colaborativo: o experimentalmente rangente Limen foi editado em 2022, entre as passagens do reconhecido artista sonoro do Quénia — nascido em Nairobi e residente em Berlim — por Portugal (primeiro por Lisboa, no MAAT, e depois por Braga, no Semibreve). O encontro de KMRU com o produtor parisiense deu-se dois anos antes, precisamente na capital germânica, onde, no âmbito do festival Berlin Atonal, concretizaram em “Resurgence” a primeira criação conjunta.

Outra das actuações em destaque é a de Jonathan Uliel Saldanha, fundador de projectos como a plataforma artística Soopa, a editora discográfica Silorumor ou dos colectivos Fujako e HHY & The Macumbas. O artista portuense, com formação em escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, cruza os universos da cenografia e do cinema com a música que faz. A sua obra já ganhou vida em espaços como o Centro Cultural de Belém e a Culturgest, até festivais como o Sónar e o NOS Primavera Sound. “Quando tenho capacidade para gerir algo, o espaço, o som, a luz, todos operam a mesma linguagem. O espaço é demasiado importante para o que faço”, explicava em entrevista ao ReB acerca da sua envolvência em múltiplas dimensões da criação artística. Já sobre a sua passagem pelo menor, esta servirá para apresentar um trabalho que lhe foi encomendado pela organização, HYPER IKONOSTASIS, “uma peça sonora espectral, para um dispositivo acusmático transcendente da posição canónica palco-plateia,” aponta um comunicado.

O menor acontece dias 24, 25 e 26 de Fevereiro, com uma programação na qual figuram ainda o duo português Tropa Macaca, a espanhola Bella Báguena e Cavernancia, projecto conduzido pelo músico e fotógrafo Pedro Roque. Os bilhetes estão neste momento à venda — o diário custa 7 euros, e o passe-geral 15 euros.


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