A primeira biografia de Bob Moog é assinada por Albert Glinsky e resulta no livro Switched On: Bob Moog and the Synthesizer Revolution, cuja edição acontece a 2 de Setembro para o público em geral — os que fizerem já a reserva, recebem-no em casa a 19 de Agosto.
O fabricante norte-americano foi o responsável por dar vida aos sintetizadores Moog, um projecto que se iniciou de forma caseira e que, durante a década de 60, virou moda no som de bandas como The Beatles, The Doors, Yes ou The Byrds. Depois do rock psicadélico, foi a música disco, nos anos 70, quem fez mais uso das potencialidades do instrumento, que se mantém relevante até aos dias de hoje, já que a sua sonoridade continua a ter uma procura muito elevada, sobretudo no seio da música electrónica.
Para chegar a Switched On, Albert Glinsky obteve acesso privilegiado aos arquivos de Robert Moog e conduziu mais de 60 entrevistas a familiares e colaboradores seus. As quase 500 páginas do livro retratam a vida de um homem cujas invenções mudaram para sempre o rumo da música, “uma história que vira do avesso as nossas noções de sucesso e riqueza, ao mostrar que estes não andam sempre de mão dada,” tais foram os obstáculos que foram surgindo no trajecto deste afamado inventor. Francis Ford Coppola, cineasta que ajudou a trazer o sintetizador Moog para o grande ecrã graças à banda sonora do seu Apocalypse Now, é o autor do prefácio.