Dias após tocar no Musicbox, em Lisboa, nastyfactor ruma ao Porto para um concerto no Maus Hábitos esta quinta-feira, 6 de Fevereiro. Na manga leva o álbum editado há um ano, A Beleza das Coisas Feias, mas também outros temas que compõem o seu cada vez mais vasto repertório. Os bilhetes estão disponíveis por 10€.
No final de Janeiro, o rapper e produtor de Algueirão-Mem Martins lançou um single, “Do Meu Lado”. Em declarações ao Rimas e Batidas, antecipa a performance a Norte, contextualiza o lançamento da nova faixa e desvenda o que podemos esperar da sua parte para 2025.
Vai ser um concerto muito centrado no teu último álbum, A Beleza das Coisas Feias, ou também irá por outros sítios?
Vou tocar a maior parte dos sons do meu último álbum mas não só… Gosto sempre de revisitar alguns temas antigos que as pessoas possam conhecer melhor para dar alguma dinâmica ao concerto. Há sons na minha carreira que simplesmente não posso ignorar e mesmo assim as pessoas ainda reclamam por eu não cantar aquele som de 2018 que eu já nem me lembrava que existia.
Contaste com convidados no concerto do Musicbox. Também haverá no Porto?
Essa é aquela pergunta dramática. O concerto é numa quinta-feira à noite a quase 300 quilómetros de casa, o que está a dificultar a logística das coisas. De qualquer forma, vou ter os meus bros da Raptuno a dar uns sons para animar a malta. A noite vai ser incrível.
Lançaste recentemente o single “Do Teu Lado”. Já é um avanço para um novo trabalho, ou é um single solto?
O “Do Meu Lado” é um single solto, era uma música que já aqui tinha guardada há alguns meses e não parava de a ouvir, então simplesmente decidi lançá-la. Ainda não estou a trabalhar em nenhum álbum ou coisa do género, apenas estou a maturar as ideias, mas para já ainda estamos longe de singles de avanço do que quer que seja.
Como estás a planear o teu 2025 na música? Vêm aí mais sons em modo freestyle? Mais música nova? Estás mais focado na estrada? O que nos podes contar?
Tenciono ser particularmente activo este ano. Vou lançar singles soltos e pelo menos um freestyle que fiz o ano passado no Egipto. Há também a possibilidade de surgirem algumas coisas colaborativas. Em relação à estrada também temos tudo mais do que preparado e se tudo correr bem estaremos por aí!