A revista norte-americana TIME anunciou na passada semana a sua escolha para Entertainer do Ano: Lizzo foi a artista eleita. No mesmo dia, a Entertainment Weekly atribuiu-lhe o mesmo título.
Oito nomeações para os GRAMMYs, participação em dois filmes (UglyDolls e Hustlers) e um disco, Cuz I Love You, que fez parte dos melhores de 2019 para publicações como o Guardian, a Rolling Stone ou a Billboard: este ano, Melissa Jefferson conquistou em definitivo o mainstream e a aclamação da crítica.
O estrondo que causou em 2019 pode parecer vindo do nada para alguns, mas a cantora e flautista que editou Lizzobangers (2013) e Big GRRRL Small World (2015) antes de chegar ao seu terceiro longa-duração, tem uma justificação para todo este sucesso: “Eu ando a fazer música positiva há muito tempo. Depois a cultura mudou. Houve muitas coisas que não eram populares mas que existiam, como body positivity, que no princípio era uma forma de protesto para pessoas gordas e mulheres negras e agora começou a ser algo comercializável e trendy. Agora vi isso a chegar ao mainstream. De repente sou mainstream! Como é que podíamos adivinhar que algo assim iria acontecer quando nunca vimos nada parecido antes?”