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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/03/2022

Um grande peso histórico.

José Afonso: Cantigas do Maio chega aos serviços de streaming em Abril

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 17/03/2022

A campanha da Mais 5 à volta da obra de José Afonso continua com a reedição (prevista para dia 22 de Abril) de Cantigas do Maio, disco originalmente editado em 1971. “Senhor Arcanjo” é o single que antecipa (o segundo, a faixa-título, sai no primeiro dia do próximo mês) a chegada do álbum à esfera digital, mas não só: também há versões em vinil e CD na calha.

Com arranjos e direcção musical de José Mário Branco, este longa-duração foi gravado em França em Outubro de 1971 e contém o incontornável “Grândola, Vila Morena”. Porém, reduzi-lo a um tema seria negar as suas mais variadas qualidades e inovações. O resumo no site da Fnac elucida sobre esse papel:

“Um disco verdadeiramente inovador, Cantigas do Maio eleva o cruzamento de várias tradições etnomusicológicas que José Afonso teria começado a explorar em 1968 com Cantares do Andarilho, adicionando um elenco mais vasto de músicos e instrumentos de várias raízes, como a darbuka, o bongo berbere, as tumbas, o adufe, o tamborim brasileiro, a guimbarda, apitos de fole, e o próprio corpo: os passos no areal imortalizados em ‘Grândola, Vila Morena’, senha de confirmação radiofónica da própria revolução de 25 de Abril de 1974. Afirmar Cantigas do Maio como o melhor disco da música portuguesa soa a pouco: trata-se de um dos melhores discos de todos os tempos, no patamar internacional, com mais uma capa emblemática da autoria de José Santa-Bárbara.”

Estas edições começaram em Outubro do ano passado: Cantares do Andarilho (1968), Contos Velhos, Novos Rumos (1969) e Traz Outro Amigo Também (1970) foram os alvos deste retratamento.


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