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Tudo a postos para o Jazz ao Largo’23, que regressa entre os dias 7 e 10 de Setembro à cidade de Barcelos.
A 8ª edição do festival arranca com a estreia de um trio formado por Carlos Bica, Mário Costa e Bruno Pernadas que partiu de um desafio proposto pelo Jazz ao Largo — os três conceituados músicos portugueses apresentam um espectáculo de contornos “tão surpreendentes quanto inquietantes” no dia 7 de Setembro, no Largo Dr. Martins Lima. Seguem-se os islandeses ADHD (dia 8, no mesmo local), um conjunto de quatro “vikings” alinhados quer com o jazz espiritual, quer com a estética de banda rock.
9 de Setembro traz dose dupla de concertos até Barcelos. O primeiro é Malcolm Pardon, que este ano até recordou a sua passagem pelo Semibreve através da edição de Live at Capela Imaculada do Seminário Menor, Braga Portugal. As paisagens idílicas deste sonoro sueco tingem o Salão Nobre com recurso a piano e várias peças de maquinaria musical. Mais tarde, a Orquestra Jazz de Matosinhos roda pelo repertório que foi coleccionando ao longo dos seus 26 anos de actividade no Largo Dr. Martins Lima.
Para fechar em grande, são três os eventos em agenda para o último dia do festival, a 10 de Setembro. A programação começa logo às 10 horas no Theatro Gil Vicente com o workshop Caixas Bruitas, que é direccionado para crianças entre os 6 e 14 anos e consiste na construção de um instrumento electroacústico. A dupla entre Chirs Corsano e Rodrigo Amado é a grande atracção escalada para a despedida, eles que já colaboraram juntos em diferentes contextos (incluindo o LP a quatro mãos No Place To Fall) e têm actuação marcada para o Claustro da Câmara Municipal de Barcelos. Antes de anoitecer, a Frente Ribeirinha da Azenha servirá ainda de palco para o Ensemble Jazz ao Largo, big band criada em 2022 e que promete deixar-se conduzir pelo público.
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