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Publicado a: 12/07/2017

Holly: “É a China, what more can I say?”

Publicado a: 12/07/2017

[TEXTO] Alexandra Oliveira Matos [FOTO] Direitos Reservados

Austrália. China. África do Sul. Índia. Estados Unidos da América. China outra vez. Se para a maior parte de nós a China é um país mistério, para Holly já deixou de ser. O jovem produtor fechou o ano 2016 e começou 2017 a fazer dançar Chengdu. Agora, sete meses depois, visita Pequim, Kunming, Wuhan e Shenzhen. 4 datas em 7 dias e mais de 5 mil quilómetros para percorrer entre elas.

Estivemos à conversa com Holly antes da partida. Entre viagens e estúdio, parece que vai continuar a ser difícil encontrar o produtor a apresentar-se em solo nacional. Em Agosto volta a viajar para os Estados Unidos da América e em Outubro já tem data para actuar em Bruxelas.

 



Como surgiu o convite para voltar à China?

Quando fui lá da primeira vez fiquei em contacto com o promotor que me tinha chamado em Chengdu. Há uns meses voltámos a falar sobre a minha ida lá e ele meteu-me a par com uma agência chamada Bring Music que acabaram por me organizar uma tour.

Por ser a segunda vez na China, há algo que agora leves de diferente? No set, na mala, no pensamento?

Acho que já não vou tão “borrado” sinceramente (risos). Da outra vez estava um bocado de pé atrás porque ia sozinho e há certos sítios na China que ainda pouco se fala inglês, estava com receio de como é que me ia explicar e de como é que os ia entender caso surgisse alguma urgência. Agora estou mais tranquilo quanto a isso porque já atravessei essa experiência e vi que afinal não é bem assim. Quanto ao set e a minha mala acho que vai um bocado igual (risos).

Há já alguma música que tenhas produzido a pensar na China e na tua primeira ida lá?

Acho que não produzi nenhuma música a pensar concretamente nessa viagem à China, mas de certeza que há elementos que acabei por atribuir a faixas minhas inconscientemente que se relacionem com essa minha ida.

Da primeira vez era uma festa de passagem de ano, agora vão para te ver? A pressão é maior?

Não há pressão nenhuma. E sim, acho que me vão para me ver (risos). Acho que é um bocado por isso que também vou lá.

Vais ser o artista principal nessas quatro datas?

Sim, tirando uma ou duas que partilho o line up com outros artistas internacionais que têm mais destaque que eu.

Foi então isso que te motivou mais a ir?

Claro que não, até podia ser o nome mais pequeno no line up que isso não interessaria para mim. Motiva-me a ir porque para além de ser uma experiência “artística” brutal, é sem dúvida algo que me deixa super realizado – poder viajar através da minha música, conhecer novas pessoas, novas culturas, novos cheiros, ver novas paisagens e abrir a minha mente com novas experiências – sendo que a meu ver o que nos faz sentir mais vivos e realizados é viajar.

Qual é o espaço em que vais tocar de que tens mais curiosidade?

Estou super curioso para tocar em qualquer cidade… É a China, what more can I say?

E projetos em terras portuguesas, como estão? HollyLandz?

Vão bem (risos). Tenho produzido para alguns amigos rappers daqui. Quanto a esse projecto está basicamente acabado, estamos só a espera de gravar alguns dos convidados e de outras situações que já não dependem das nossas energias.

E um álbum teu? Com tanta tour lá fora já dá para fazer um de músicas do mundo, não?

Um dia!

 


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