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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 13/03/2024

Programação incisiva, desafiante e, mais do que nunca, necessária.

Guia ReB para o Tremor 2024

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 13/03/2024

Na próxima semana, entre os dias 19 e 23 de março, o ruído regressa à ilha de São Miguel, nos Açores, para a 11ª edição do festival Tremor (que já se encontra esgotada).

Se 2023 foi a celebração de um marco (10ª edição do festival, onde o ReB marcou presença), o ano de 2024 continua a expor aquilo que o Tremor tem de melhor para oferecer: programação incisiva e desafiante com o objetivo de abrir mentes e quebrar fronteiras. Portanto, mais do que nunca, necessária.

Com o Tremor, é melhor partir do pressuposto de que vamos à descoberta de manifestações sonoras que servem de estímulo para um futuro melhor. O melhor a fazer é deambular entre concertos, as já consagradas sessões de Todo-o-Terreno (este ano ficam a cargo dos Lavoisier), exposições ou até mesmo atividades para miúdos e graúdos (Mini-Tremor), de ouvidos e mente bem aberta.

A 11ª edição do Tremor arranca terça-feira (19), com dupla dose de música para desenjoar da viagem de avião. Ao final do dia, o universo da música popular brasileira de Jards Macalé e o coletivo inclusivo e interseccional oriundo de Manchester All Hands on Deck ficarão responsáveis por animar a zona das Portas do Mar.

Ao segundo dia, quarta-feira (20), no Teatro Micaelense, o universo minimalista da francesa Colleen irá encantar por quem nele se aventurar, e o screamo eletrizante dos portugueses Hetta, uma das bandas portuguesas mais excitantes do nosso underground, irá pulverizar o espaço do Ateneu Comercial.



Quinta-feira, 21, celebra-se o hip-hop açoriano com o cruzamento de Sam The Kid com a Escola de Música de Rabo de Peixe (e convidados!) no Porto de Pescas de Rabo de Peixe, escuta-se a art pop surrealista de Kate NV no Auditório Luís de Camões e a rockalhada urgente dos brasileiros DEAFKIDS na zona das Portas do Mar. Para quem ainda tiver fichas a gastar, o DJ set da lenda viva da “noite” que é DJ Lynce, também na zona das Portas do Mar, é a não perder.

No penúltimo dia de festival, sexta-feira (22), um dos nomes que suscita maior curiosidade é o de Estrela — tocam no Solar da Graça —, supergrupo formado por Bejaflor, Mc Falcona e Sreya numa residência em São Miguel a convite da Rádio Vaivém. Além disso, os Glockenwise levam o universo de Gótico Português às Portas do Mar e o mundo brutalista de PoiL Ueda irá “chocar” — no bom sentido — quem se deslocar ao Coliseu Micaelense.

Por último, sábado (23), o Tremor apresenta o hip hop denso e abstrato de Azia (na Raiz), o folk docinho do açoriano P.S. Lucas — a apresentar o fresquíssimo Villains & Chieftains no Teatro Micaelense — e o bailarico dos brasileiros Rastafogo no Coliseu Micaelense. Finalmente, como não podia faltar, os portugueses MAQUINA. darão um cheirinho do seu novo PRATA, a ser editado no início de abril pela britânica Fuzz Club Records, para o último concerto do Tremor 2024. O fecho do festival fica a cargo de Meritxell de Soto — mais um DJ set a não perder.


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