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A edição de 2022 do IndieLisboa volta a ter a cultura do som em destaque através do programa IndieMusic, que leva 13 obras a competição entre os dias 28 de Abril e 8 de Maio.
Na abertura vai estar a diva da morna cabo-verdiana Cesária Évora, retratada por Ana Sofia Fonseca. Em Patti Smith, Electric Poet, Anne Cutaia e Sophie Peyrard percorrem os 50 anos de carreira da lendária artista. Sem sair da Grande Maçã, Songs For Drella traz-nos uma versão restaurada de um espectáculo protagonizado por Lou Reed e John Cale captado por Ed Lachman, em 1991. Anonymous Club é a visão de Danny Cohen em torno do universo da reclusiva cantautora de Melbourne, Courtney Barnett. Dois períodos muito específicos da carreira de Sinéad O’Connor dão o mote para a longa-metragem de Kathryn Ferguson, Nothing Compares. O lendário pianista de jazz Thelonious Monk é peça de estudo de Alain Gomis em Rewind and Play, cuja narrativa parte de uma entrevista que o músico concedeu à televisão francesa em 1969.
Na proposta de Alessandro Melazzini regressamos a Italo Disco. The Sparkling Sound of the 80s, numa viagem nostálgica pela música de dança criada a partir de sintetizadores. Laurent Garnier: Off the Record é a homenagem de Gabin Rivoire à longa carreira do DJ e produtor francês que esteve no epicentro do fenómeno house dos anos 90. Pedro Coquenão realiza e interpreta o documentário-performance Batida Apresenta: The Almost Perfect DJ. Vítor Rua junta-se a Carlos Mendes, Ilda Teresa Castro e Vasco Bação na direcção de Sonosfera Telectu, um documentário que foca a vida na estrada da dupla pioneira da electrónica experimental em Portugal durante as décadas de 80, 90 e 2000. Também o músico e compositor Carlos “Zíngaro” vai estar em destaque este ano, no IndieMusic, ele que toca na Culturgest no mesmo dia em que A Escuta, de Inês Oliveira, é projectado na tela. Baseado num disco dos Escape-ism com o mesmo título, The Lost Record é um ensaio audiovisual de Alexandra Cabral e Ian Svenonius que vai do rock à fantasia ou à ficção científica. A cultura turca volta a ser o foco de Cem Kaya em Love, Deutschmarks and Death, um filme que retrata uma cena musical praticamente desconhecida e que resulta da emigração daquele povo para a Alemanha.
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