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Não há como parar a ginga: Marina Sena está de regresso ao nosso país e tem concertos marcados para o Theatro Circo (dia 13 de Maio, em Braga) e Capitólio (21 de Maio, em Lisboa).
Nasceu em Taiobeiras, Minas Gerais, em 1996, e está a conquistar o mundo com o seu tropicalismo na era da produção musical digital. A cantora e compositora brasileira, que completa 27 anos em Setembro, deu os primeiros passos na música ainda na adolescência, mas abraçou o desafio ainda com mais força depois de uma passagem pelo programa The Voice Brasil.
Em 2021, foi aposta do rapper Djonga na sua editora A Quadrilha, selo responsável pelo lançamento da sua primeira canção a solo, “Me Toca“, e, consequentemente, do seu álbum de estreia, De Primeira. Tal como fazia antever o título do disco, foi à primeira tentativa que Marina Sena viu muitas das atenções do globo viradas para si, fruto do imbróglio pop — enraizado na MPB, mas altamente dançável devido às influências que absorveu da electrónica, com as escolas do funk e do dancehall à cabeça — que esculpiu ao lado de Iuri Rio Branco. No ano seguinte, apresentou-se em Portugal para um conjunto de várias datas — vimo-la a pisar o palco do FMM Sines — e concedeu uma entrevista à nossa publicação ainda na ressaca desses espectáculos.
Novamente com a ajuda de Iuri Rio Branco, a artista rubricou no final do mês passado a edição do seu segundo LP, Vício Inerente, trabalho que a traz de volta a Portugal num par de datas que se inserem numa digressão que passa, também, por Espanha, França ou Alemanha. Por cá, Sena actua primeiro em Braga e, na visita à capital, vai contar com um belo trunfo: JÜRA, que na semana passada protagonizou o seu primeiro grande concerto em nome próprio naquela mesma sala, regressa ao Capitólio para assegurar uma primeira parte de luxo.
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