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Dead End e Teresa Salgueiro – ex-vocalista dos Madredeus – têm agora mais uma coisa em comum. Se já partilhavam o mesmo apelido – são membros da mesma família -, os dois músicos partilham agora o protagonismo numa canção. “Sempre foi uma sonoridade que me habituei a ouvir desde pequeno e que está enraizada na família. Sempre tive muita vontade de fazer algo com a música deles e foi daí que surgiu esta ideia”, explica Dead End ao ReB.
Graças às ferramentas digitais, que facilitam esta ligação entre o passado e o presente, Carlos Salgueiro – nome de nascença do produtor da Amadora – foi ao arquivo recuperar um tema de grande projecção nacional e internacional, que acaba por ter um significado especial para a sua família. “O Pastor” é um dos grandes êxitos da histórica banda portuguesa, que regressou ao activo em 2012, já sem vários dos músicos que fizeram parte da formação inicial. Dead End revela como foi fácil a escolha da música: “Escolhi este tema em especifico porque é o meu favorito, é o que mais me toca e é um dos mais conhecidos do público. O que cria logo uma certa empatia com a minha remistura.”
O Rimas e Batidas tem acompanhado de perto o percurso de Dead End, tendo já estreado vários exclusivos do produtor. Podem ouvir, nos seguintes links, “Cherokee” e a remistura de “Caravana” – bem como ler uma entrevista com Carlos Salgueiro. O seu remix de “O Pastor” vem dar seguimento a trabalhos anteriores, onde Dead End troca as voltas a um dos temas que ficarão para sempre na história da nossa música. A mutação ocorre através do corte e costura da canção original, adicionando-lhe os habituais kicks e snares fortes bem ao estilo do trap.