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São 7 os nomes já lançados para cima da mesa por parte do Tremor, que em 2024 regressa à ilha de S. Miguel, nos Açores, entre os dias 19 e 23 de Março. Os passes gerais para o festival custam 70 euros.
Nem é preciso perder muito tempo para se perceber que esta é uma programação que tem tudo para dar certo. A começar desde logo pela inclusão de Cole Pulice, nome em ascensão dentro da música electroacústica e improvisada que mistura, essencialmente, os sons do saxofone e dos sintetizadores em texturas ambient, como se consegue comprovar pelos seus mais recentes Scry e “If I Don’t See You in the Future, I’ll See You in the Pasture”. Esta será também uma óptima oportunidade para apanhar no arquipélago os Glockenwise, banda de Barcelos que este ano levou Miguel Rocha às lágrimas com o seu novo Gótico Português.
Com duas décadas de actividade enquanto Colleen, Cécile Schott tem vindo a assinar muita música instrumental movida a experimentação com sintetizadores e o timing do seu anúncio para o Tremor é perfeito, já que chega uma semana após ter editado Le jour et la nuit du réel. Aos 80 anos de vida, Jards Macalé é uma autêntica lenda da música brasileira com uma carreira de mais de 5 décadas, ele que ainda mistura jazz com samba como poucos, conforme se pode comprovar pelo seu novo Coração Bifurcado.
De Barcelona chegará o rock sujo dos Prison Affair, um power trio com um som lo-fi que usa e abusa dos riffs e vai do punk ao psicadélico — Versiones Talegueras é a sua mais recente edição. Já os Romperayo trazem até aos Açores o folclore tropical colombiano completamente envolto em ácidos, misturando cumbia e música electrónica de forma exímia, como demonstraram no ano passado em Asi No Se Puede Muchaches. Ainda dentro do registo de banda está Estrela: o novo grupo formado por Bejaflor, MC Falcona e Sreya teve a sua génese numa residência artística promovida pela Rádio Vaivém.
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