“Segredos” é o primeiro avanço de Cãs, o sétimo álbum dos Balla, que vê a luz do dia a 17 de Março.
Os oito anos que nos separam da edição de Arqueologia fazem do próximo disco dos Balla um regresso há muito ansiado. Cãs está a ser antecipado como um trabalho de “electrónica suja”, que junta sintetizadores, guitarras, baixo e bateria num só registo e tem como coordenadas sónicas obras seminais de Iggy Pop (The Idiot), David Bowie (Low) e Suicide (Suicide). Após o seu lançamento, a banda parte para a estrada para o apresentar ao vivo no Musicbox (Lisboa, 18 de Março), M.Ou.Co (Porto, 24 de Março) e Salão Brazil (Coimbra, 25 de Março).
Através de um comunicado endereçado ao Rimas e Batidas, são-nos dadas mais algumas luzes sobre o que podemos esperar de Cãs por parte do homem que segue ao leme desta embarcação:
“A composição deste disco atravessou a pandemia. E, como a tantos, esta também mudou a minha vida. Um ouvido atento, notará essas mudanças. E aconteceram tantas. Não deixa de ser extraordinário como a vida das pessoas pode mudar tanto numa altura onde deveríamos ficar parados. Até nos podem obrigar a não sair de casa mas ninguém consegue confinar o pensamento. Este foi o ambiente onde se finalizou este Cãs, um tempo de introspecção e descoberta. Do pré ao pós pandemia, é esta a narrativa que as canções deste disco acompanham.”
Os Balla são um projecto orquestrado por Armando Teixeira, músico e compositor com uma carreira de quase três décadas, ao longo das quais se tem debruçado sobre os sons que compõem o imaginário da electrónica de vanguarda, aplicando-os aos universos do rock, da pop ou do hip hop. Integrante de Knock Knock e Bullet, no seu longo currículo conta ainda com passagens pelos Da Weasel, Bizarra Locomotiva e Boris Ex Machina, tendo ainda amealhado colaborações com Rui Reininho ou Mundo Complexo.