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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 31/10/2023

O deleite da música improvisada.

6 concertos a não perder no Space Festival’23

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 31/10/2023

Montemor-o-Velho, Paredes de Coura, Caminha, Monção, Mondim de Basto e Lousada serão as terras anfitriãs da edição deste ano do Space Festival, que decorre entre 3 e 12 de Novembro. Depois de entrevistarmos um dos organizadores, Nuno Alves, o Rimas e Batidas publica um pequeno guia que destaca seis dos principais concertos que se poderão ver (e sobretudo ouvir) nos próximos dias.

Falamos, essencialmente, de música experimental e improvisada, em performances a cargo de músicos experienciados e vividos, vários dos quais se juntam em palco pela primeira vez para apresentar os resultados de residências artísticas realizadas a propósito do Space Festival. São estes os grandes destaques desta edição, mas vale a pena espreitar a programação completa no site do festival, onde também se podem encontrar mais informações.



[Hedera 4tet] 3 de Novembro, Montemor-o-Velho

É o quarteto formado pelos violinistas Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva. Nomes de várias gerações, que se propõem a escalar trilhos sonoros imprevisíveis, com ramagens em constante evolução, tal e qual uma hera (cujo nome científico é precisamente “hedera”). Música improvisada revestida em seiva de categoria que só poderá dar frutos únicos a cada performance.



[Luís Fernandes] 4 de Novembro, Montemor-o-Velho

É entre a “possibilidade do erro” e o “deslumbramento da descoberta” que o bracarense Luís Fernandes vai explorar, em tempo real, as multiplicidades da música electrónica no seu projecto em nome próprio, com o qual já lançou os discos Demora, Seis Peças Sintetizadas e A guide to getting lost, que poderão abrir o apetite e servir de guia para este concerto especial.



[Jorge Queijo Trio] 5 de Novembro, Montemor-o-Velho

Inspirado por sonoridades que vão desde o thrash metal ao free jazz, passando pela energia punk e pela subtileza do minimalismo, o multi-instrumentista Jorge Queijo junta-se a João Mortágua (saxofone alto) e a Olivia Pinto (baixo eléctrico) para formar um trio que está em residência artística durante o Space Festival e que vai apresentar o resultado em primeira mão neste espectáculo. A não perder.



[Luís Bittencourt & Gileno Santana] 8 de Novembro, Paredes de Coura

Mais uma actuação verdadeiramente especial para incluir na lista. O multi-instrumentista, compositor e produtor Luís Bittencourt junta-se ao virtuoso trompetista Gileno Santana para uma colaboração inédita entre dois luso-brasileiros que são autênticas referências nas suas áreas e que aqui apresentam o resultado de uma residência artística. Este encontro certamente inventivo promete dissipar as fronteiras entre o jazz, a música erudita ou a tradição portuguesa com muita experimentação pelo meio.



[Nomad Nenúfar] 9 de Novembro, Paredes de Coura

Nomad Nenúfar é o que acontece quando se juntam o saxofonista Bernardo Tinoco, o pianista Tom Maciel e o baterista João Pereira. Utilizando uma estética electroacústica, cruzam a improvisação livre com momentos mais lentos a partir de padrões que modulam através de sequenciadores, criando harmonias “que encontram o espaço entre o lirismo e a dissonância”.



[Luís Vicente Trio] 12 de Novembro, Caminha

O aclamado trompetista Luís Vicente forma o seu trio com o contrabaixista Gonçalo Almeida e o baterista Pedro Melo Alves. Juntos lançaram em 2021 o álbum Chanting in the Name Of, um trabalho que reflecte a eterna busca por novas possibilidades sonoras que está tão impressa no ADN desde músico português que, acima de tudo, toca com “sentido de liberdade”, seja música improvisada ou composta. Essa fluidez de múltiplas texturas auditivas chega este ano ao palco do Space Festival.

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