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Foi no final da semana passada que a Porta-Jazz carimbou a edição de Membrana, o álbum de estreia de 293 diagonal.
É com Joana Raquel (na voz) e Daniel Sousa (no saxofone alto e electrónica) que este novo projecto se apresenta em disco. A colaboração entre o par nasceu numa das portas 293 da cidade do Porto e tem-se manifestado em palco ao longo dos últimos dois anos. Através de um comunicado, a editora portuense descreve o som desta parceria como fruto de “abordagens mais experimentais” e aponta ao objectivo de “criar um espaço não-convencional, performativo e intimo.”
Lançado a 23 de Julho, Membrana é um longa-duração dividido em duas parte. A primeira, Pele, assenta na na ideia de canção, no som acústico, na espontaneidade da interpretação e rege-se pela forma como as ondas sonoras interagem com o espaço — os LUMP, de João Almeida e Mariana Dionísio, surgem creditados em dois dos temas. A segunda metade intitula-se Espinho e parte de uma série de field recordings obtidos nas ruas da cidade do Porto, posteriormente manipulados com recurso a ferramentas da electrónica.
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